sábado, 23 de março de 2019

LULA É UM PRISIONEIRO DE GUERRA DOS ESTADOS UNIDOS


Jornalista norte-americano Brian Mier, residente no Brasil há mais de 20 anos, considera que o 
Brasil está refém do imperialismo estadunidense, que mantém estrategicamente Lula como 
"um prisioneiro de guerra"; "A ação que o colocou na cadeia nasceu nos EUA", reflete em 
análise à TV 247; em referência a Steve Bannon, ele diz ainda que "Bolsonaro nunca terá um 
espaço sério nos EUA ou Europa dialogando com supremacistas brancos"; assista

247 - O jornalista Brian Mier, editor do site Brasil Wire, comenta a visita que o presidente Jair 
Bolsonaro fez ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada, e avalia que o 
Brasil está refém do imperialismo estadunidense, que mantém estrategicamente Lula como "um 
prisioneiro de guerra". "A ação que o colocou na cadeia nasceu nos EUA", reflete.
Norte-americano, mas residente no Brasil há mais de 20 anos, Mier segue seu raciocínio sobre a 
subserviência do atual governo e ironiza a proximidade do juiz Sérgio Moro com a CIA (Agência 
Central de Inteligência): "Quando o Moro visita a CIA,
 o wi-fi dele já liga direito".
O jornalista acrescenta que, apesar da postura de Bolsonaro e seu clã, "Steve Bannon [articulador da 
campanha de Trump, que mantém estreita relação com Olavo de Carvalho e sua trupe] é um 
adorador da Ku Klux Klan (KKK), seita supremacista racial que considera os latinos um povo da 
lama, uma raça inferior".
"Bolsonaro nunca terá um espaço sério nos EUA ou Europa dialogando com supremacistas brancos", 
acrescenta.
Grupo de juízes visita Lula nesta quinta em Curitiba

Um grupo formado por 12 juízes federais, estaduais, do trabalho e desembargadores viaja a Curitiba
nesta quinta-feira (21) para manifestar apoio e solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, preso político há quase um ano, mostrando que a sentença do agora ex-juiz Sérgio Moro está
longe de ser uma unanimidade no meio jurídico.
Edevaldo de Medeiros, titular da 1ª Vara de Itapeva, representará o grupo em visita ao ex-presidente.
Durante o dia, o grupo de juristas participará de uma série de atividades, entre debates e exposições
na Vigília Lula Livre, localizada na frente da Superintendência da Polícia Federal.
Após a visita ao ex-presidente Lula, o grupo dará uma entrevista coletiva à imprensa na saída da sede
da Polícia Federal.
RETORSÃO: Corregedoria do CNJ investiga magistrados por
participação no “boa noite, presidente Lula”


O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou o levantamento de 
informações sobre a participação de magistrados no ato “boa noite, presidente Lula”, na noite da 
quinta-feira (21), na sede da Polícia Federal, em Curitiba.
O gesto simbólico é realizado desde os primeiros dias da prisão política do ex-presidente Lula.
Segundo o ministro, a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) está alerta aos acontecimentos de 
Curitiba e adotará as providências necessárias com relação aos magistrados que, ao participarem do 
ato, transgrediram a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e o Código de Ética da 
Magistratura.
“A Corregedoria Nacional está levantando informações sobre o ato público e a participação dos 
magistrados no evento. Vamos verificar se houve transgressão ao previsto na Loman e no Código de 
Ética da Magistratura para, posteriormente, instaurar os pedidos de providências”, afirmou Humberto 
Martins.
O corregedor nacional afirma que solicitou informações para verificar quais são os magistrados que 
se fizeram presentes ao ato público, pois podem ter tanto juízes ativos quanto aposentados.
“É necessário fazer essa distinção, uma vez que os magistrados inativos não se submetem ao 
Conselho Nacional de Justiça”, destacou Martins.

Nenhum comentário: