sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

MARCO AURÉLIO DERRUBA FORO QUE FUX CONCEDEU A QUEIROZ


O ministro Marco Aurélio Mello do STF negou nesta sexta-feira o pedido do agora senador 
Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para suspender as investigações do Ministério Público e da Justiça 
do Rio sobre as milionárias movimentações financeiras do caixa do clã Bolsonaro, o ex-PM 
Fabrício Queiroz; segundo o o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), 
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, 
movimentou mais de R$ 7 milhões em apenas três anos; com a decisão, cai a proteção erguida 
por Luiz Fux para o clã Bolsonaro em 17 de janeiro. 
247 - O ministro Marco Aurélio Mello do STF negou nesta sexta-feira o pedido do agora senador 
Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para suspender as investigações do Ministério Público e da Justiça do 
Rio sobre as milionárias movimentações financeiras do caixa do clã Bolsonaro, o ex-PM Fabrício 
Queiroz. Segundo o o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Fabrício Queiroz, ex-
assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, movimentou mais de R$ 7 milhões 
em apenas três anos. Com a decisão, cai a proteção erguida por Luiz Fux para o clã Bolsonaro em 17 
de janeiro Marco Aurélio arquivou o pedido sem julgá-lo e, como consequência, terão continuidade 
as investigações na primeira instância da Justiça do Rio de Janeiro. 
Marco Aurélio já havia sinalizado há duas semanas que rejeitaria o pedido da defesa de Flávio 
Bolsonaro. "Tenho negado seguimento a reclamações assim, remetendo ao lixo", afirmou o ministro 
ao blog da jornalista Andréa Sadi na ocasião.
Além da movimentação de R$ 1,2 milhão durante um ano (2016) e mais de R$ 7 milhões em três, o 
Coaf identificou ainda, que, entre junho e julho de 2017, foram efetuados 48 depósitos em dinheiro 
numa conta de do parlamentar que totalizam R$ 96 mil. O teor do documento foi divulgado pelo 
Jornal Nacional.
O senador eleito também negociou dois apartamentos em bairros nobres do Rio de Janeiro, no valor 
de R$ 4,2 milhões, entre 2014 e 2017. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o período de aquisição é 
o mesmo em que o Coaf identificou a movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício 
Queiroz.

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