O procurador Carlos Henrique Martins de Lima, do Distrito Federal, denunciou Jair
Bolsonaro à Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de improbidade
administrativa e peculato. O despacho indica que o gabinete de Bolsonaro na Câmara
empregou a ex-assessora Nathália Melo de Queiroz como funcionária fantasma; Nathália, filha
de Fabrício Queiroz, estava lotada no gabinete de Bolsonaro na Câmara dos Deputados
enquanto trabalhava como personal trainer no Rio de Janeiro em horário comercial.
247 - O procurador Carlos Henrique Martins de Lima, do Distrito Federal, denunciou Jair Bolsonaro
à Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de improbidade administrativa e peculato. O
despacho indica que o gabinete de Bolsonaro na Câmara empregou a ex-assessora Nathália Melo de
Queiroz como funcionária fantasma. Nathália, filha de Fabrício Queiroz, estava lotada no gabinete
de Bolsonaro na Câmara dos Deputados enquanto trabalhava como personal trainer no Rio de
Janeiro em horário comercial.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo reitera que "a funcionária em questão é filha do
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo reitera que "a funcionária em questão é filha do
motorista Fabrício Queiroz, que foi assessor do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro (Alerj), quando o filho do presidente era deputado estadual. O motorista, por sua
vez, é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por movimentações financeiras atípicas,
identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O gabinete de Bolsonaro
atestou a frequência de Nathália em Brasília."
A matéria acrescenta: "após o envio da representação, cabe agora à Procuradora-Geral da República,
A matéria acrescenta: "após o envio da representação, cabe agora à Procuradora-Geral da República,
Raquel Dodge, avaliar se abre ou não uma investigação envolvendo o presidente com base na
representação de Lima. O procurador ressalta, no documento, que a Constituição impede que o
presidente da República seja responsabilizado por fatos anteriores à posse, mas argumenta que é
possível abrir investigação sobre o caso."
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