"Para além de Renan, há disputa sanguinolenta no núcleo do novo governo", disse o jornalista
O jornalista e comentarista da rádio CBN, Kennedy Alencar, aponta que a disputa acirrada do
Kennedy Alencar; segundo ele, a disputa acirrada do Senado pela presidência da Casa é na
verdade uma queda de braço entre dos ministros Onyx Lonrezoni, da Casa Civil, e Paulo
Guedes, da Economia.
Senado pela presidência é na verdade uma queda de braço entre dois integrantes do governo Jair
Bolsonaro: os ministros Onyx Lonrezoni, da Casa Civil, e Paulo Guedes, da Economia.
"Para além de Renan, há disputa sanguinolenta no núcleo do novo governo", disse Kennedy em
artigo em seu blog.
"Para o ministro da Economia, a dupla Maia-Renan tem mais chance de entregar a reforma da
Previdência do que Onyx e seus articuladores do baixo clero parlamentar. A sorte foi lançada. Neste
sábado tem mais BBB no Congresso Nacional", resumiu.
STF anula manobra bolsonarista para eleição no Senado
STF anula manobra bolsonarista para eleição no Senado
O presidente do Supremo Tribunal Federal
anulou, esta madrugada, o encaminhamento
dado pelo candidato de Ônyx Lorenzoni para a
eleição do Senado, que iria permitir a eleição
“tranquila” de Davi Acolumbre, o brucutu que
presidiu a deprimente sessão de ontem da Casa.
Não podia haver outro resultado, porque foi um
escândalo o que se passou: um candidato
definindo as regras de uma eleição que ele iria
“disputar”.
Tão arbitrário que mandou trancar o plenário do
Senado para evitar que aquele que deveria presidir a sessão – o senador mais idoso, José Maranhão,
como determinou o STF – se sentasse na cadeira de presidente, como registra a Folha.
Em nome de uma suposta “transparência” empurrava-se os senadores – a maioria de estreantes na
casa – a escolher um atrabiliário para presidir o Senado e garantir o controle absoluto da casa pelo
governismo.
O que não está descartado, porque a leva de senadores que se elegeu em outubro é, em grande parte,
afinada com a onda reacionária que se abateu sobre o Brasil.
Mesmo que sejam maioria – ou quase – o que se pretendia era outra coisa: a aniquilação de todas as
forças que se opunham ao atual governo, pela abolição do curso normal das escolhas políticas
daquela Casa, estabelecendo uma ditadura legislativa.
Recomenda-se aos “moralistas” que se dizem de esquerda que reflitam sobre o que é entregar o
controle absoluto do Senado a um candidato que, por inexpressivo, tudo deve ao apoio do governo
Bolsonaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário