Para que prender os engenheiros da Vale antes de qualquer instrução criminal? É um show!
Luis NassifO monstro do aparelho judiciário está de volta em dois
episódios dramáticos, em que a única voz decente, nas instituições, foi do vice-
presidente, General Hamilton Mourão.
A infâmia tem cara.
Na justiça federal de 1ª instância é a juíza Carolina Lebbos, que procurou atrasar a decisão –
e, portanto torná-la sem efeito – pedindo parecer do Ministério Público Federal. Entre os
procuradores da Lava Jato, a infâmia foi coletiva. Na PF, tem a cara de Sérgio Moro,
Ministro da Justiça e comandante em chefe da PF. Na Justiça Federal de 2ª Instância, a cara
do desembargador Leandro Paulsen.
e, portanto torná-la sem efeito – pedindo parecer do Ministério Público Federal. Entre os
procuradores da Lava Jato, a infâmia foi coletiva. Na PF, tem a cara de Sérgio Moro,
Ministro da Justiça e comandante em chefe da PF. Na Justiça Federal de 2ª Instância, a cara
do desembargador Leandro Paulsen.
A perseguição implacável e cruel a Lula desonra a Justiça e acontece em um momento em
que o fator Jair Bolsonaro lança sobre o país os temores de uma era de trevas.
que o fator Jair Bolsonaro lança sobre o país os temores de uma era de trevas.
O segundo episódio foi a prisão de engenheiros que supostamente teriam responsabilidade
pelo desabamento em Brumadinhos.
Nos dois casos, Mourão identificou os vícios do arbítrio. No caso Lula, pela falta de piedade.
No caso Vale, pela ansiedade em dar satisfações à opinião pública, mandando prender
antes de apurar corretamente as responsabilidades.
O monstro está vivo e respira.
É o mesmo monstro que criminalizou problemas administrativos de universidades, levando
um ex-reitor ao suicídio, invadiu universidades para impor censura ideológica, ordenou
condução coercitiva a quarenta funcionários do BNDES, afetou a imagem da carne
brasileira no mundo, liquidou com a vida de jovens estudantes no caso do major espião,
ordenou a detenção de um cientista renomado por discutir a maconha, transformou Lula
em prisioneiro político e colocou o país sob a influência de milícias.
É a volta dos porões da ditadura.
A maneira como se valem de manobras jurídicas, como foi o caso agora de Lula, é da
mesma natureza da manobra de Luiz Fux procurando livrar o filho de Bolsonaro das
investigações. Os métodos são os mesmos do período militar.
E isso acontece em um momento em que o antilulismo cada vez mais tem a face do
bolsonarismo. Não há mais a mesma coesão na mídia e nas redes sociais para esses
abusos processuais. E os pronunciamentos de Mourão reforçam essa sensação.
Na ditadura, o próprio Romeu Tuma fez questão de acompanhar Lula, liberando-o para o
enterro de sua mãe. Não deixou a decisão nas mãos do guarda da esquina. Agora, o que se
vê são pessoas menores, em guerras sem risco, incapazes de qualquer gesto de grandeza,
como o de respeitar o inimigo caído.
pelo desabamento em Brumadinhos.
Nos dois casos, Mourão identificou os vícios do arbítrio. No caso Lula, pela falta de piedade.
No caso Vale, pela ansiedade em dar satisfações à opinião pública, mandando prender
antes de apurar corretamente as responsabilidades.
O monstro está vivo e respira.
É o mesmo monstro que criminalizou problemas administrativos de universidades, levando
um ex-reitor ao suicídio, invadiu universidades para impor censura ideológica, ordenou
condução coercitiva a quarenta funcionários do BNDES, afetou a imagem da carne
brasileira no mundo, liquidou com a vida de jovens estudantes no caso do major espião,
ordenou a detenção de um cientista renomado por discutir a maconha, transformou Lula
em prisioneiro político e colocou o país sob a influência de milícias.
É a volta dos porões da ditadura.
A maneira como se valem de manobras jurídicas, como foi o caso agora de Lula, é da
mesma natureza da manobra de Luiz Fux procurando livrar o filho de Bolsonaro das
investigações. Os métodos são os mesmos do período militar.
E isso acontece em um momento em que o antilulismo cada vez mais tem a face do
bolsonarismo. Não há mais a mesma coesão na mídia e nas redes sociais para esses
abusos processuais. E os pronunciamentos de Mourão reforçam essa sensação.
Na ditadura, o próprio Romeu Tuma fez questão de acompanhar Lula, liberando-o para o
enterro de sua mãe. Não deixou a decisão nas mãos do guarda da esquina. Agora, o que se
vê são pessoas menores, em guerras sem risco, incapazes de qualquer gesto de grandeza,
como o de respeitar o inimigo caído.
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