Responsável por impedir a ida do ex-presidente Lula ao enterro do irmão Vavá, o ex-juizeco
Sergio Moro, hoje ministro da Justissa, disse que não comentará a decisão da sua jauleira
Carolina Lebbos, criticada por juristas por negar a Lula um direito humanitário. A Jauleira
de Moro impediu a ida de Lula ao enterro do irmão porque a Polícia Federal, subordinada a
Moro, negou condições técnicas de garantir a presença do ex-presidente no enterro; alvo de
uma das maiores perseguições judiciais da história da humanidade, Lula seria presidente se
não tivesse sido preso por Moro e já conta com mais de 500 mil assinaturas para ser Prêmio
Nobel da Paz.
Agência Brasil: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse hoje (30) que não
Agência Brasil: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse hoje (30) que não
cabe a ministros de Estado comentar determinações judiciais. Segundo ele, decisões da Justiça têm
de ser executadas. O ministro participa de cerimônia de anúncio das ações interministeriais para
garantir o escoamento da safra de 2018/2019.
"As decisões judiciais têm que ser cumpridas. Têm que ser respeitadas", disse o ministro. "Não cabe
a ministro do Poder Executivo aprovar ou censurar decisão judicial. Não é o papel dele."
Moro se referiu à decisão da juiza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal em Curitiba, que
negou o pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de deixar a cela da Superintendência da
Polícia Federal, na capital paranaense, para ir ao enterro do irmão Genival Inácio da Silva, conhecido
como Vavá, que morreu ontem (29), em decorrência de um câncer no pulmão.
O ministro, que é ex-juiz federal, foi questionado se o veto ao pedido da defesa de Lula fere a
O ministro, que é ex-juiz federal, foi questionado se o veto ao pedido da defesa de Lula fere a
legislação, Moro se limitou a balançar o dedo, sugerindo "não". O gesto, no entanto, também podia
representar sua recusa em comentar a decisão.
Este foi o segundo pedido da defesa do ex-presidente para comparecer a um enterro negado pela
Este foi o segundo pedido da defesa do ex-presidente para comparecer a um enterro negado pela
Justiça. Em dezembro de 2018, Lula também foi impedido de ir ao sepultamento do ex-deputado
petista Sigmaringa Seixas (DF).
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