O ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro, em delação à lava jato, afirmou que pagou R$ 1
milhão em propina para o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto
Martins.
Atual corregedor Nacional de Justiça no CNJ, Martins é quem negou há um ano habeas corpus
Atual corregedor Nacional de Justiça no CNJ, Martins é quem negou há um ano habeas corpus
preventivo apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, o petista
estava na iminência de ser preso pela lava jato.
A propina delatada pelo ex-presidente da OAS e a negação do habeas corpus ao ex-presidente Lula,
porém, não tem nexo causal. São eventos distintos.
Segundo delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, a propina foi paga em troca de ajuda com
um recurso que tramitava no STJ.
O esquema teria sido intermediado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o dinheiro recebido
por meio do filho do ministro, o advogado Eduardo Filipe Alves Martins, que inicialmente pediu R$
10 milhões.
O recurso em questão foi proposto pela OAS contra uma decisão do TJ (Tribunal de Justiça) da
Bahia, que deu ganho de causa à Prefeitura de Salvador em ação da empreiteira em razão de créditos
da obra do canal Camurujipe.
A delação premiada assinada pela Procuradoria Geral da República (PGR) ainda depende da
homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
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