sábado, 12 de janeiro de 2019

MÉDICOS CUBANOS QUE ATUAVAM NO BRASIL VÃO PARA A VENEZUELA, ANUNCIA MADURO


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, empossado nesta quinta-feira (10) para o segundo 
mandato (2019-2025), anunciou nesta sexta-feira (11), durante encontro com as delegações 
internacoinais que foram a Caracas prestigiar sua posse, que a partir da próxima semana 
começam a chegar dois mil médicos cubanos que cancelaram em novembro do ano passado sua 
atividade solidária no Brasil.
247, por José Reinaldo Carvalho, enviado especial a Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás
Maduro, empossado nesta quinta-feira (10) para o segundo mandato (2019-2025), anunciou nesta
sexta-feira (11), durante encontro com as delegações internacionais que foram a Caracas prestigiar
sua posse, que a partir da próxima semana começam a chegar dois mil médicos cubanos que
cancelaram em novembro do ano passado sua atividade solidária no Brasil.
Maduro explicou que os médicos cubanos, que atuavam no Brasil no quadro do programa Mais
Médicos implantado durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, se retiraram devido às
absurdas restrições à presença solidária dos cubanos "por parte do governo fascista de Jair
Bolsonaro".
Desde a campanha eleitoral e logo depois de sua vitória, Bolsonaro fez declarações agressivas e
discriminatórias aos médicos cubanos. Ameaçou alterar as cláusulas contratadas entre os governos
do Brasil e de Cuba e a Organização Pan-Americana de Saúde.
O governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, caracterizado pela intolerância ideológica, está
promovendo um giro de 180 graus na Política Externa brasileira. Entre outras medidas cogitadas está
o rompimento de relações com Cuba.
O anúncio de Nicolás Maduro de que receberá dois mil médicos cubanos na Venezuela faz parte de
um conjunto de medidas de políticas sociais que se intensificarão em seu segundo mandato. Bem-
humorado, o presidente Maduro ainda disse que os médicos cubanos vão ensinar "português
brasileiro" aos venezuelanos.

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