"A ideia de universidade para todos não existe"; a frase não é de um banqueiro ou de um
ruralista; é do ministro da Educação de Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodriguez; ele é taxativo: as
universidades são para as elites; "As universidades devem ficar reservadas para uma elite
intelectual, que não é a mesma elite econômica [do país]"
247- "A ideia de universidade para todos não existe". A frase não é de um banqueiro ou de um
247- "A ideia de universidade para todos não existe". A frase não é de um banqueiro ou de um
ruralista. É do ministro da Educação de Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodriguez. Ele é taxativo: as
universidades são para as elites. "As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual,
que não é a mesma elite econômica [do país]".
Vélez afirmou em entrevista ao jornalista Hugo Passarelli, no Valor Econômico, que não faz sentido
Vélez afirmou em entrevista ao jornalista Hugo Passarelli, no Valor Econômico, que não faz sentido
um advogado estudar seis anos para ser motorista de Uber: "nada contra o Uber, mas esse cidadão
poderia ter evitado perder seis anos estudando legislação". Para o ministro, o "retorno financeiro"
dos cursos técnicos é maior e mais imediato do que o da graduação.
O ministro disse que busca um modelo parecido ao de países como a Alemanha. Ele diz que ainda
não está em estudo a cobrança de mensalidades em universidades públicas, mas é urgente
reequilibrar seus orçamentos. O ministro também defende a redução do Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies), iniciado por Temer.
O jornalista Hugo Passarelli descreve: "cercado de seus principais assessores e secretários de
primeiro escalão durante a entrevista, Vélez diz que elabora apenas as diretrizes do que deverá ser a
marca de sua gestão à frente do MEC, com metas alinhadas ao slogan 'Menos Brasília, mais Brasil'
do governo de Jair Bolsonaro. Os diagnósticos e elaboração de programas ficam a cargo de seus
secretários, que ainda estão se debruçando sobre as medidas de gestões anteriores."
E acrescenta: "tido como ministro da ala dos 'ideológicos' de Bolsonaro, Vélez critica o que chama de ideologia de gênero nas escolas, que ensinam 'menino a beijar menino e menina a beijar menina'.
E acrescenta: "tido como ministro da ala dos 'ideológicos' de Bolsonaro, Vélez critica o que chama de ideologia de gênero nas escolas, que ensinam 'menino a beijar menino e menina a beijar menina'.
Questionado sobre a inexistência de evidências empíricas que sustentem tal tese, limitou-se a dizer
que essa não é uma pauta que o interesse. 'Mas se houver demanda da sociedade, vamos discutir',
diz. No ano passado, o projeto da Escola Sem Partido, principal síntese dessa linha de pensamento,
foi engavetado em Comissão da Câmara. Não está descartada, porém, a volta de sua tramitação."
Nenhum comentário:
Postar um comentário