sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

EM VEZ DE INVESTIGAR AMEAÇAS A WYLLYS, CLÃ INVENTA QUE A FARSA DA FACADA NO MITO FOI 'ATENTADO DO PSOL'


Em vez de mandar investigar as ameaças de morte que levaram um parlamentar ao exílio, Jair 
Bolsonaro, secundado por seu filho Carlos, manifestou-se na manhã desta sexta tentando 
transformar a facada de setembro de 2018 em Juiz de Fora num atentado político do PSOL, o 
partido do deputado exilado Jean Wyllys; ação de Jair Bolsonaro, que é presidente da 
República, tem o objetivo de deteriorar ainda mais o ambiente político do país; com a ação, o 
clã presidencial estimula as campanhas de perseguição e violência no país, busca transformar a 
facada num ato político e criminalizar o PSOL, enquanto tenta desviar a atenção dos reais 
motivos que levaram Wyllys ao exílio.
ASSISTA AOS VIDEOS DA FARSA 

Ás 7h16 desta sexta, Jair Bolsonaro (presidente da República) postou um tweet que, introduzido pela 
frase "Alguns passos de Adélio Bispo, ex-filiado do PSOL, o criminoso que tentou matar Jair 
Bolsonaro", reproduz um meme sobre o caso no qual o nome do partido, PSOL, é mencionado nada 
menos que cinco vezes. Veja:O tweet de Bolsonaro pai foi antecedido, no começo da manhã (às 5h50) por outro de seu filho 
Carlos, que afirma: "Esfaqueador de Bolsonaro esteve na Câmara dos Deputados, anexo 4, no dia 6 
de agosto de 2013 e qualquer um sabe que era filiado ao PSOL". O movimento político de ambos é o 
mesmo. Veja: As instituições do país irão embarcar na jogada política do clã presidencial e mergulhar o Brasil em 
tempos ainda mais tenebrosos? A manifestação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), 
sobre o exílio de Jean Wyllys dá a entender que os Bolsonaro estã isolando-se cada vez mais. Em vez 
de comemorar o exílio e incentivar ameaças e campanhas persecutória, Maia afirmou em nota que 
"nenhum parlamentar pode se sentir ameaçado, ninguém pode ameaçar um deputado federal e sentir-
se impune".

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