terça-feira, 8 de janeiro de 2019

EFEITO GOLPE: SÓ EM NOVEMBRO DE 2018 DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA AUMENTOU 406% DIZ IMAZON


Fonte: Amazônia.org
Desmatamento na APA Triunfo do Xingu. Na parte inferior da imagem, o Parque Nacional da Serra 
do Pardo, Unidade de Conservação Federal afetada pela ocupação desordenada da APA|Juan Doblas-
ISA
De agosto a novembro de 2018 a Amazônia perdeu 287 quilômetros quadrados de florestas, um 
aumento de 406% se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando o desmatamento somou 
57 quilômetros quadrados. Os dados foram divulgados hoje pelo Imazon, que divulga mensalmente 
os relatórios do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD).
O Estado do Pará contribuiu com 63% dos alertas de desmatamento. As áreas que mais sofreram 
destruição encontram-se principalmente no nordeste do estado, na região da Terra do Meio, e no 
oeste com alta concentração de alertas na região da Calha Norte (área que reúne o maior bloco de 
florestas protegidas do mundo).
53% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante foi 
em assentamentos (37%), Terras Indígenas (5%) e Unidades de Conservação (4%). Das 10 áreas 
protegidas com maior pressão, seis estão no Pará, como é o caso da Área de Preservação Ambiental 
Triunfo do Xingu e da Floresta Nacional do Jamanxim. A Reserva Chico Mendes, no Estado do 
Acre, registrou o segundo maior número de alertas de desmatamentos em novembro de 2018.
O Imazon também divulga os dados de degradação ambiental, quando a floresta não é totalmente 
suprimida. Foram 11 quilômetros de florestas degradas novembro de 2018, uma redução de 73% em 
relação ao ano anterior, quando foram detectados 40 quilômetros quadrados.


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