O editor do blog Tijolaço, Fernando Brito, diz-se forçado a admitir que "Bolsonaro acertou na
escolha de um bobalhão como Ministro das relações Exteriores". Ele afirma que "só uma
pessoa sem o mínimo de brio e dignidade poderia se deixar, prazeirosamente, atropelar pelo
'chanceler' brasileiro, ao menos para os EUA, que se tornou o filho do presidente eleito,
Eduardo Bolsonaro"
POR FERNANDO BRITO Sou forçado a admitir que Jair Bolsonaro acertou na escolha de um bobalhão como Ministro das
relações Exteriores.
Só uma pessoa sem o mínimo de brio e dignidade poderia se deixar, prazeirosamente, atropelar pelo
Só uma pessoa sem o mínimo de brio e dignidade poderia se deixar, prazeirosamente, atropelar pelo
“chanceler” brasileiro, ao menos para os EUA, que se tornou o filho do presidente eleito, Eduardo
Bolsonaro.
Foi reunir-se em Washington com Jared Kushner, genro e conselheiro de Donald Trump, um
Foi reunir-se em Washington com Jared Kushner, genro e conselheiro de Donald Trump, um
personagem para lá de polêmico e filho e herdeiro empresarial do bilionário Charles Kushner, preso
por evasão fiscal, doações de campanha ilegais e adulteração de testemunhas em 2004.
Filho e genro já não é boa coisa em matéria de tratamento de assuntos de Estado de dois governos,
Filho e genro já não é boa coisa em matéria de tratamento de assuntos de Estado de dois governos,
mas a coisa não parou por aí.
O decoro faltou na boca e na testa, também.
Na boca, quando Eduardo disse que a decisão de transferir a embaixada brasileira em Israel para
O decoro faltou na boca e na testa, também.
Na boca, quando Eduardo disse que a decisão de transferir a embaixada brasileira em Israel para
Jerusalém está tomada, é apenas questão de data. Como ele não tem autoridade para decidir, só pode
ser na base do “Papai me disse”.
O Brasil se junta, então, a um “seleto” grupo menos de dez países que acompanha Trump na
O Brasil se junta, então, a um “seleto” grupo menos de dez países que acompanha Trump na
provocação aos árabes: Guatemala, Honduras, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau e Togo,
além da Costa Rica e do Paraguai, que foram antes dos EUA.
Brinca-se assim com uma comunidade internacional que representa 10% do superávit comercial
brasileiro, com exportações que chegam a US$ 14 bi, quase o dobro do que importamos de todos os
países árabes.
Vê-se aí um bom exemplo do que é “diplomacia sem ideologia”, não é? De fato, nem é preciso
chegar à questão ideológica: antes de tudo é irresponsabilidade e estupidez.
Mas a cereja do bolo de Eduardo, na sua ânsia de aparecer, foi o boné “Trump 2020” como pediu
Talvez os americanos queiram começar a pensar em colocar uma 51ª estrela em sua bandeira, da
mesma forma que a elite de Porto Rico vem tentando fazer, sendo esnobada.
Que papelão, hein, senhores milicos?
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