O astronauta e futuro ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações foi investigado pelo
Ministério Público Militar antes de ir para a reserva, em 2006, para apurar se ele tinha
atividade comercial, o que é proibido a militares da ativa e que ele negou por mais de dez anos;
contudo, documentos de 2017 obtidos pelo site The Intercept mostram que Marcos Pontes
virou sócio da empresa, com 80% da participação, depois que o processo prescreveu; sua
antiga assessora de imprensa e ex-dona ficou com 20%..
247 – O astronauta Marcos Pontes, futuro ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, foi
investigado pelo Ministério Público Militar, antes de ir para a reserva em 2006, para apurar se
investigado pelo Ministério Público Militar, antes de ir para a reserva em 2006, para apurar se
ele tinha uma atividade comercial, o que é proibido a militares da ativa qualquer atividade
comercial, e que ele negava. Quando o processo prescreveu, ele se tornou proprietário de 80%
da empresa.
A empresa era a Portally Eventos e Produções, cujo registro estava em nome de uma assessora de
imprensa dele. A ficou parada no STF e até um pedido feito por procuradores de quebra de sigilo
bancário e fiscal ficou sem ser atendido, segundo reportagem de Alexandre Aragão no The Intercept:
"Documentos obtidos pelo Intercept na Junta Comercial de São Paulo mostram que em setembro de
"Documentos obtidos pelo Intercept na Junta Comercial de São Paulo mostram que em setembro de
2017, após mais de uma década negando relação com a Portally – e já livre de qualquer punição
possível –, Pontes se tornou sócio majoritário da empresa, com 80% da participação. A assessora de
imprensa que antes era dona da companhia, Christiane Corrêa, manteve 20% de participação,
enquanto familiares dela que figuraram como donos minoritários deixaram a sociedade."
Nenhum comentário:
Postar um comentário