quarta-feira, 7 de novembro de 2018

O ASTRONAUTA TRAMBIQUEIRO


O astronauta e futuro ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações foi investigado pelo 
Ministério Público Militar antes de ir para a reserva, em 2006, para apurar se ele tinha 
atividade comercial, o que é proibido a militares da ativa e que ele negou por mais de dez anos; 
contudo, documentos de 2017 obtidos pelo site The Intercept mostram que Marcos Pontes 
virou sócio da empresa, com 80% da participação, depois que o processo prescreveu; sua 
antiga assessora de imprensa e ex-dona ficou com 20%..
247 – O astronauta Marcos Pontes, futuro ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, foi
investigado pelo Ministério Público Militar, antes de ir para a reserva em 2006, para apurar se 
ele tinha uma atividade comercial, o que é proibido a militares da ativa qualquer atividade 
comercial, e que ele negava. Quando o processo prescreveu, ele se tornou proprietário de 80% 
da empresa.
A empresa era a Portally Eventos e Produções, cujo registro estava em nome de uma assessora de 
imprensa dele. A ficou parada no STF e até um pedido feito por procuradores de quebra de sigilo 
bancário e fiscal ficou sem ser atendido, segundo reportagem de Alexandre Aragão no The Intercept:
"Documentos obtidos pelo Intercept na Junta Comercial de São Paulo mostram que em setembro de 
2017, após mais de uma década negando relação com a Portally – e já livre de qualquer punição 
possível –, Pontes se tornou sócio majoritário da empresa, com 80% da participação. A assessora de 
imprensa que antes era dona da companhia, Christiane Corrêa, manteve 20% de participação, 
enquanto familiares dela que figuraram como donos minoritários deixaram a sociedade."

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