Foto: Lula Marques
Jornal GGN - Jair Bolsonaro foi cobrado nesta terça (6), durante coletiva de imprensa, sobre a participação de mulheres em seu governo. E, numa resposta inicialmente ríspida, expôs que ainda pensa no assunto como se mulher em cargo federal só fosse possível por obrigação de se preencher cotas.
"Você não quer me perguntar se vai ter algum homossexual", respondeu a uma jornalista da GloboNews, após fazer cara de contrariado.
Jornal GGN - Jair Bolsonaro foi cobrado nesta terça (6), durante coletiva de imprensa, sobre a participação de mulheres em seu governo. E, numa resposta inicialmente ríspida, expôs que ainda pensa no assunto como se mulher em cargo federal só fosse possível por obrigação de se preencher cotas.
"Você não quer me perguntar se vai ter algum homossexual", respondeu a uma jornalista da GloboNews, após fazer cara de contrariado.
"O que temos é o seguinte: temos cinco
ministros definidos. É o caso de tirar um
deles e por uma mulher no lugar, só porque é
mulher?"
A resposta repete o Bolsonaro de março de
2018, quando, ainda pré-candidato à
Presidência, ele foi questionado se
aumentaria a participação das mulheres no
governo. "Respeito as mulheres, mas alguém
aqui quer a volta da Dilma por acaso? Não é
questão de gênero. Tem que botar quem dê
conta do recado. Se botar as mulheres vou
ter que indicar quantos afrodescendentes?",
rebateu.
Até agora, o presidente eleito agarrou-se à promessa-propaganda de formar um primeiro
escalão de governo técnico, não político. Não tem em vista nenhuma mulher que preencha
estes requisitos?
Foi necessária a crítica de setores da imprensa para que uma mulher fosse nomeada para o
gabinete de transição de governo, nesta terça (6). Escolheram a coronel Márcia Amarílio da
Cunha Silva, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
Só quando percebeu que sua resistência iria gerar mais manchetes negativas e cobranças,
Bolsonaro acenou com um "talvez". "Temos mais 12 vagas [para Ministérios] em aberto.
Pode ser [que eu escolha alguma mulher]."
"Pode ser, pode ser."
ministros definidos. É o caso de tirar um
deles e por uma mulher no lugar, só porque é
mulher?"
A resposta repete o Bolsonaro de março de
2018, quando, ainda pré-candidato à
Presidência, ele foi questionado se
aumentaria a participação das mulheres no
governo. "Respeito as mulheres, mas alguém
aqui quer a volta da Dilma por acaso? Não é
questão de gênero. Tem que botar quem dê
conta do recado. Se botar as mulheres vou
ter que indicar quantos afrodescendentes?",
rebateu.
Até agora, o presidente eleito agarrou-se à promessa-propaganda de formar um primeiro
escalão de governo técnico, não político. Não tem em vista nenhuma mulher que preencha
estes requisitos?
Foi necessária a crítica de setores da imprensa para que uma mulher fosse nomeada para o
gabinete de transição de governo, nesta terça (6). Escolheram a coronel Márcia Amarílio da
Cunha Silva, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
Só quando percebeu que sua resistência iria gerar mais manchetes negativas e cobranças,
Bolsonaro acenou com um "talvez". "Temos mais 12 vagas [para Ministérios] em aberto.
Pode ser [que eu escolha alguma mulher]."
"Pode ser, pode ser."
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