"Podemos medir a cabeça do novo presidente pelas nomeações que fez a pedido de Olavo de
Carvalho:o ministro das relações exteriores e o da educação", disse ainda o teólogo Leonardo
Boff.
247 – "Podemos medir a cabeça do novo presidente pelas nomeações que fez a pedido de Olavo de
Carvalho:o ministro das relações exteriores e o da educação. Olavo é a cabeça mais insana já
produzida nesse país.Não possui formação séria nenhuma.Diz os piores palavrões como o c. de sua
mãe", postou o teólogo Leonardo Boff, em seu twitter, sobre o fato de Olavo de Carvalho ter
indicado os futuros ministros da Educação e das Relações Exteriores – justamente os mais
obscurantistas.
Confira o tweet de Boff e o perfil do futuro ministro da Educação:
nesta sexta-feira, que a sociedade brasileira “é conservadora” e planeja, em sua gestão acabar com o
que chama de “instrumentalização da educação com finalidade político-partidária”.
Rodríguez é um defensor da Escola sem Partido, e foi indicado ao presidente eleito Jair Bolsonaro
Rodríguez é um defensor da Escola sem Partido, e foi indicado ao presidente eleito Jair Bolsonaro
pelo filósofo Olavo de Carvalho - que também emplacou Eugênio Araújo no Ministério das Relações
Exteriores.
“Pretendo colocar a gestão da Educação e a elaboração de normas no contexto da preservação de
valores caros à sociedade brasileira, que, na sua essência, é conservadora e avessa a experiências que
pretendem passar por cima de valores tradicionais ligados à preservação da família e da moral
humanista”, diz a nota distribuída por Rodríguez.
O ministro indicado diz ainda que pretende “cumprir a contento o ideal proposto pelo nosso
O ministro indicado diz ainda que pretende “cumprir a contento o ideal proposto pelo nosso
presidente eleito” e responsabiliza o que chama de “instrumentalização ideológica da educação em
aras de um socialismo vácuo” pela polarização do debate no país nos últimos anos.
No início deste mês, em seu blog, Rodríguez já anunciava que estava sendo considerado para o MEC
por Bolsonaro. No texto em que se apresenta como possível ministro, criticou rivais para o cargo,
sem citar nomes, e colocou a necessidade de uma “refundação” do ministério.
“Enxergo, para o MEC, uma tarefa essencial: recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a
“Enxergo, para o MEC, uma tarefa essencial: recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a
serviço das pessoas e não como opção burocrática sobranceira aos interesses dos cidadãos, para
perpetuar uma casta que se enquistou no poder e que pretendia fazer, das instituições republicanas,
instrumentos para a sua hegemonia política”, escreveu.
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