O Senado aprovou um corte de 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal, criado para
ampliar os investimentos nas áreas de saúde e educação por meio da comercialização do
petróleo da camada do pré-sal; recursos, que iram integralmente para o fundo, agora serão
destinados para um outro fundo, voltado para a expansão da rede de gasodutos e para os
fundos de participação dos Estados (FPE) e Municípios (FPM); desmonte da rede de proteção
social criada nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma começou com o golpe de 2016 e
ganhará força com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder.
247 - O Senado aprovou um corte de 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal, criado para
247 - O Senado aprovou um corte de 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal, criado para
ampliar os investimentos nas áreas de saúde e educação por meio da comercialização do petróleo da
camada do pré-sal. Pelo projeto, que ainda precisa que ser votado pela Câmara dos Deputados, os
recursos, que iram integralmente para o fundo, agora serão destinados para um outro fundo, voltado
para a expansão da rede de gasodutos e para os fundos de participação dos Estados (FPE) e
Municípios (FPM).
Ao todo, 30% dos recursos resultantes do corte serão destinados ao FPE e FPM. Já os 20% restantes
Ao todo, 30% dos recursos resultantes do corte serão destinados ao FPE e FPM. Já os 20% restantes
serão empregados na ampliação do chamado Brasduto, que visa expandir a malha de gasodutos. Esta
ampliação poderá, ainda, contar com recursos do Orçamento Geral da União.
O texto com as alterações foi incluído em um projeto de lei que tratava do pagamento de multas
O texto com as alterações foi incluído em um projeto de lei que tratava do pagamento de multas
indenizatórias a usuários e consumidores prejudicados pelas distribuidoras de energia. O acordo foi
costurado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo Michel Temer no
Senado.
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