domingo, 25 de novembro de 2018

ALÔ, ALÔ, CAMINHONEIROS, DIESEL VAI TER REAJUSTES DIÁRIOS!


Paris: coletes amarelos se tornaram símbolo dos recentes protestos contra o governo

O novo presidente da Petrobras, Castello Branco, um dos ilustres Xi! Cago Boys que vão governar a 
Economia (do Chile de Pinochet) "é crítico da política que segurou artificialmente os preços dos 
combustíveis, adotada durante os governos do PT", informa o moribundo Globo Overseas (empresa 
que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a 
exclusividade para transmitir os jogos da seleção).
A política, aliás, é a mesma do presidente ladrão, depois que uma greve dos caminhoneiros o depôs.
A greve foi contra a política de reajustes diários dos derivados do petróleo que o então presidente da 
Petrobras Pedro Malan Parente adotou em parceria com a co-presidente da empresa, a Míriam Lúcia.
(Não deixe de ver que a Míriam é a mais vista e a mais valiosa jornalista do mundo! Nem na China 
há jornalista tão poderoso(a) quanto ela!).
Vamos ver se o general Mourão concorda.
Porque, como se sabe, o general Mourão já passou com um trator por cima do Ônyx e, segundo
Janio de Freitas, Bolsonaro recebeu um conselho que ele não pôde recusar: Mourão é o teu vice!
Convém lembrar aos caminhoneiros brasileiros e aos castellos brancos o que aconteceu ante-ontem, 
23/novembro, nas ruas de Paris, por causa do aumento do preço dos combustíveis:
PHA
Protesto contra alta de combustíveis tem 
confrontos em Paris
A polícia francesa usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar manifestantes reunidos 
no centro de Paris neste sábado (24/11) para protestar contra o aumento dos impostos sobre 
combustíveis promovido pelo governo do presidente Emmanuel Macron.
Cerca de 3 mil de policiais foram alocados para conter a manifestação na capital. Usando coletes 
amarelos, que já se tornaram símbolo dos protestos contra a alta de combustíveis, manifestantes 
seguravam cartazes com dizeres como “morte aos impostos”. Nos últimos dias, manifestantes
também bloquearam estradas pelo país.
Milhares se reuniram pela manhã na famosa avenida parisiense Champs-Élysées, onde houve 
confrontos com policiais, que tentavam impedir que os manifestantes seguissem para a Place de la 
Concorde, próxima ao Museu do Louvre.
A polícia disse que alguns participantes do protesto tentaram repetidamente romper um cordão 
policial, o que fez com que gás lacrimogêneo fosse usado. Ninguém ficou ferido, mas 18 pessoas 
foram presas na capital.
"Estávamos protestando pacificamente e fomos alvo de gás lacrimogêneo”, disse um dos 
manifestantes, que viajou da região de Isere, no leste do país, para a capital. "Vê-se como somos 
bem-vindos em Paris.”
A polícia disse que os incidentes deste sábado estiveram ligados à "presença de membros da extrema 
direita, que hostilizaram as forças de segurança”.
A adesão às manifestações, que contaram com a participação de 81 mil pessoas pelo país, foi menor 
que a de uma semana atrás, quando 124 mil protestaram, segundo o ministro do Interior francês, 
Christophe Castaner. O número de feridos também foi bem menor: oito, em comparação com 106 
no último fim de semana. Cerca de 300 mil pessoas bloquearam estradas e depósitos de 
combustíveis neste sábado.
Segundo Castener, 8 mil pessoas saíram às ruas de Paris, tendo 5 mil delas se reunido na Champs-
Élysées. Ele também culpou a extrema direita e Marine Le Pen, líder do Rassemblement National 
(Agrupamento ou Comício Nacional, a antiga Frente Nacional), pelos confrontos registrados na 
avenida.

A polícia de Paris usou gás lacrimogêneo para conter manifestantes que tentavam violar um cordão 
policial
A polícia se deparou com grupos que "responderam ao chamado de Marine Le Pen e querem atacar 
as instituições e os legisladores do país”, disse o ministro. Le Pen rejeitou as acusações, afirmando 
nunca ter feito um chamado à violência e acusando o governo de querer transformá-la em bode 
expiatório.
As manifestações foram motivadas por um recente aumento do imposto sobre o diesel, apontando 
pelo governo como uma medida de combate à poluição e que se transformou numa frente de 
oposição a Macron. 
Ao longo da última semana, duas pessoas morreram e mais de 750 ficaram feridas, incluindo 136 
policiais, durante manifestações contra a medida, que evidenciam uam insatisfação popular com a 
estagnação do poder aquisitivo e o retrocesso dos serviços públicos em algumas áreas da França.
Macron foi eleito em maio do ano passado com a promessa de colocar mais dinheiro no bolso dos 
trabalhadores, mas até agora os efeitos das reformas promovidas por seu governo foram limitados.
Especialmente a parcela mais pobre da população tem manifestado descontentamento com a decisão 
de Macron de elevar impostos antipoluição sobre o diesel e a gasolina e, ao mesmo tempo, eliminar 
um imposto sobre a fortuna dos mais ricos.
Sob pressão para combater a poluição antes das eleições para o Parlamento Europeu do ano que vem, 
nas quais o meio ambiente deve ser destaque, Macron vem se recusando a voltar atrás em relação aos 
impostos sobre os combustíveis poluentes. 
O presidente insiste que o aumento dos impostos é um mal necessário para reduzir a dependência da 
França de combustíveis fósseis e investir em energia renovável, um dos principais pontos de suas 
reformas.

Com gás lacrimogêneo e canhões d'água, 3 mil de policiais enfrentaram manifestantes reunidos no 
centro de Paris para protestar contra o aumento da tributação de combustíveis decretado por governo 
Macron. "Coletes amarelos" portavam cartazes com dizeres como “morte aos impostos”. 
Nos últimos dias também houve bloqueios de estradas pelo país.

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