sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O BLÁBLÁBLÁ DE BRINCADEIRA TOFFOLI: ENQUANTO PISA EM CIMA DAS LIBERDADES E PRATICA ACENSURA, CLAMA CONTRA TOTALITARISMOS


Em sessão que homenageou os 30 anos da Constituição Federal, o novo presidente do Supremo 
Tribunal federal (STF), ministro Antonio Dias Toffoli, disse que a função primária de uma 
Constituição cidadã é reverberar os gritos do "nunca mais a escravatura", "nunca mais a 
ditadura", "nunca mais o fascismo e o nazismo", "nunca mais o comunismo", "nunca mais o 
racismo" e "nunca mais a discriminação";apesar do discurso, sua estreia à frente da Corte 
está sendo marcada pelo esmagamento da liberdade de imprensa e toda sorte de 
arbitrariedades.

247 - Em sessão que homenageou os 30 anos da Constituição Federal, o novo presidente do Supremo 
Tribunal federal (STF), ministro Antonio Dias Toffoli, disse que a função primária de uma 
Constituição cidadã é reverberar os gritos do "nunca mais a escravatura", "nunca mais a ditadura", 
"nunca mais o fascismo e o nazismo", "nunca mais o comunismo", "nunca mais o racismo" e "nunca 
mais a discriminação", fazendo alusão a uma fala do jurista José Gomes Canotilho. No entanto, a 
marca de seu início à frente da Corte é o restabelecimento da censura e a sustentação de decisões de 
seu colega Luiz Fux que são claramente ao arrepio da lei, no caso das entrevistas proibidas de Lula.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca trechos da fala de Toffoli: "os desafios existem 
e sempre existirão, como disse em meu discurso de posse nesta Corte, o jogo democrático traz 
incertezas, a grandeza de uma nação é exatamente se inserir neste jogo democrático e ter a coragem 
de viver a democracia". O discurso de Toffoli pareceu na verdade inspirado num autor que esteve em 
voga nos anos 1990, Francis Fukuyama, que anunciou o "fim da história" diante de um triunfo que 
assegurava inexorável do neoliberalismo -a tese foi desmoralizada nos anos seguintes, mas 
Fukuyama ficou milionário.
Outro trecho: "temos como guia, como farol este nosso pacto fundante, a aniversariante de 88 (em 
referência ao ano da Constituição) e nós, o Supremo, cada um de nós, somos e seremos os garantes 
deste pacto. Sofrendo e, muitas vezes até chorando, a amaremos para sempre".

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