quinta-feira, 4 de outubro de 2018

MORO ADIA DEPOIMENTO DE CUNHA PARA DEPOIS DO SEGUNDO TURNO


Sérgio Moro adiou para depois do segundo turno das eleições gerais de outubro o depoimento 
do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB/RJ), no âmbito da Lava 
Jato; o emedebista e a atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, foram acusados por 
crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro em contratos de fornecimento dos navios-sonda.

O juiz Sérgio Moro adiou para depois do segundo turno das eleições gerais de outubro o depoimento
do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB/RJ), no âmbito da operação Lava
Jato. O depoimento, que estava marcado para ontem (3), foi adiado para o dia 31 de outubro às 14h. 
O segundo turno das eleições está previsto para o dia 27 de outubro.
Na decisão da 13ª Vara Federal de Curitiba, o juiz acatou pedido da defesa de Cunha para adiar o 
depoimento. Segundo o despacho de Moro, a defesa do ex-deputado afirma que "os quesitos 
complementares formulados pela Defesa ainda não foram respondidos pelo perito e, igualmente, que 
o interrogatório do acusado pode ser utilizado para prejudicar a campanha de sua filha, Danielle 
Cunha, para o cargo de Deputada Federal pelo partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB)".
Na decisão tomada nesta segunda-feira (1), o juiz Sérgio Moro intima o delegado da Polícia Federal 
Felipe Hideo Hayashi "para que esclareça quanto à apresentação do laudo complementar" após o fim 
do prazo de 15 dias para apresentação dos quesitos complementares.
"Diante da ausência do laudo complementar, redesigno os interrogatórios de Eduardo Cosentino da 
Cunha e Solange Pereira de Almeida para 31/10/2018, às 14:00", escreveu o juiz em sua decisão.
Em março de 2016, os ministros do STF decidiram pela abertura de ação penal contra Cunha e a ex-
deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, proposta pelo então 
procurador-geral da República Rodrigo Janot. O ex-deputado e Solange foram acusados por crimes 
de corrupção e de lavagem de dinheiro em contratos de fornecimento dos navios-sonda Petrobrás 
10.000 e Vitória 10.000.

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