Haddad fala em 'espírito desarmado para promover
desenvolvimento'
Jornal GGN - O candidato do PT à Presidência Fernando Haddad criticou, na manhã desta
terça (9), a resposta de Jair Bolsonaro, que recusou um pacto entre campanhas para
repudiar uso de fake news nas redes sociais, focando o debate de segundo turno em
propostas aos eleitores. Na noite anterior, no Twitter, o presidenciável do PSL disse que
Haddad era um "canalha" e rejeitou o acordo. Haddad lamentou e disse que "a resposta é
do nível do candidato."
Haddad aproveitou para se solidarizar com vítimas de ataques de apoiadores de Bolsonaro
nas redes sociais e fora delas. Ele citou o caso da jornalista da Rede Globo Miriam Leitão,
que vem sofrendo campanha de ódio desde segunda (8), por ter dito que Bolsonaro, e não
o PT, se comporta de maneira anti-democrática.
Haddad lamentou a morte de um mestre de capoeira em Salvador, que foi vítima de mais
de 10 facadas nas costas por ter declarado voto no PT. O autor do crime admitiu motivação
política. O presidenciável disse que são inaceitáveis todos os atentados contra a liberdade
de expressão.
ECONOMIA
Questionado sobre propostas , Haddad respondeu que tem 3 focos para recuperar a
economia: aumentar o poder de compra do trabalhador, reduzir a carga tributária e fazer
reforma fiscal, e diminuir drasticamente os juros praticados por bancos.
Sobre a proposta de Bolsonaro, em tabelar o imposto de renda com aliquota de 20% para
quem recebe acima de 5 salários mínimos, Haddad lembrou que a ideia foi alterada por
causa da rejeição à taxação igual entre ricos e pobres. "Ele mudou a proposta. A proposta
era [a mesma aliquota] para todo mundo. Eu fico feliz de ele ter reconhecido o erro."
ALIANÇAS
Haddad informou também que o PSB está reunido nesta terça (9) para discutir os rumos do
partido no segundo turno. "Nós sempre fomos favoraveis ao campo progressista e popular.
Que os partidos estivessem juntos no segundo turno. A recomposição de campo é
importante para nós. Estamos em contato com Ciro, PSB e PSOL." Sobre conversas com
setores do PSDB, Haddad disse que ainda "não houve nenhum contato."
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