Foto: Reprodução/GloboNews
Jornal GGN - No primeiro discurso como presidente eleito, o deputado de extrema direita
Jair Bolsonaro (PSL) atacou a imprensa e a oposição. Depois, reuniu apoiadores ao lado de
Magno Malta, que fez uma oração em cadeia nacional, misturando religião com política. Ao
final, o capitão da reserva ainda leu um discurso pronto, prometendo cumprir a
Constituição, focar na economia e respeitar liberdades individuais.
Bolsonaro disse, em discurso transmitido no Facebook, que mesmo sem partido, sem fundo
partidário, ele foi eleito a despeito de "grande parte da mídia me criticando, me colocando
em situação vexatória."
O presidente eleito, que já havia ameaçado forçar o exílio e a prisão de seus críticos e
opositores, chamando todos de "vermelhos" e "bandidos", disse que "não poderiamos mais
continuar flertando com socialismo, comunismo, populismo e extremismo da esquerda."
Usando o discurso pronto, ele tentou amenizar o extremismo. "O que mais quero é,
seguindo ensinamento de Deus, ao lado da Constituição, seguindos lideres mundiais, com
boa assessoria técnica, isenta de indicações política, começar a fazer um governo que
possa colocar nosso Brasil num lugar de destaque. Temos tudo para sermos uma grande
nação. Temos condições de governabilidade."
Ele ainda disse que vai respeitar o "Brasil de diversas opiniões, cores e orientações", e
comentou que "as leis são para todos, porque assim será nosso governo. Constitucional e
democrático."
Projetando o governo que começa em janeiro de 2019, ele disse que vai focar na economia
e prometeu empregos aos jovens. "Libertaremos o Brasil e o Itamaraty de relações
internacionais de viés político. Buscaremos relações bilaterais."
Magno Malta, aliado de Bolsonaro, puxou uma oração antes do discurso pronto. Ele ainda
afirmou que "os tentáculos da esquerda jamais seiram arrancados sem a mão de Deus" e
reafirmou que Bolsonaro está numa missão divina.
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