O Carro velho da CIA que Temer estacionou na PGR não viu injúria na declaração do
candidato Bolnossauro da extrema-direita, que defendeu o fuzilamento de cidadãos brasileiros
do PT; segundo Dodge Dart, porque "não há referência a pessoas" na expressão; no
entendimento da procuradora, responsabilizar Bolsonaro nesse caso "configura elastecimento
da responsabilidade penal por analogia ou por extensão, o que é absolutamente incompatível
com o direito penal".
Da RBA - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta quarta-feira (5) não ver crime de injúria eleitoral nas declarações do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. "Vamos fuzilar a petralhada toda aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas pra correr do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir pra lá. Só que lá não tem nem mortadela, galera. Vão ter que comer é capim mesmo", disse ele, durante ato de campanha naquele estado.
No entanto, Raquel Dodge pediu que o candidato se manifeste sobre as acusações feitas pelo PT de
que também teria cometido os crimes de ameaça e incitação ao crime.
“Considero tratar-se de hipótese de rejeição liminar da representação sob o ângulo da injúria. Em
“Considero tratar-se de hipótese de rejeição liminar da representação sob o ângulo da injúria. Em
relação aos demais crimes noticiados na representação, para compreender o contexto e a extensão
das declarações, solicito abertura de prazo para que o parlamentar representado esclareça os fatos”,
argumentou.
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