O governo da Nicarágua considerou como "inaceitável" aceitar a presença de um grupo de
trabalho da Organização de Estados Americanos (OEA) sobre a crise enfrentada pelo país, a
mais sangrenta desde a década de 1980.
Agência EFE - O governo da Nicarágua considerou nesta quarta-feira como "inaceitável" aceitar a
Agência EFE - O governo da Nicarágua considerou nesta quarta-feira como "inaceitável" aceitar a
presença de um grupo de trabalho da Organização de Estados Americanos (OEA) sobre a crise
enfrentada pelo país, a mais sangrenta desde a década de 1980.
O posicionamento foi divulgado em comunicado, no qual o governo da Nicarágua acusa a OEA de
O posicionamento foi divulgado em comunicado, no qual o governo da Nicarágua acusa a OEA de
ser intervencionista e os Estados Unidos de estarem por trás da criação do grupo de trabalho.
"O governo de reconciliação declara que os integrantes dessa comissão, formada e dirigida pelos
"O governo de reconciliação declara que os integrantes dessa comissão, formada e dirigida pelos
EUA em seu afã de seguir interferindo nos assuntos internos da Nicarágua a partir da OEA, não são
bem-vindos no nosso país. Portanto, eles não serão recebidos no solo pátrio", disse o chanceler da
Nicarágua, Denis Moncada.
Segundo o governo da Nicarágua, a declaração está em conformidade com as políticas de segurança
Segundo o governo da Nicarágua, a declaração está em conformidade com as políticas de segurança
soberana, dignidade nacional e de exigência de respeito às decisões do Executivo local.
A criação do grupo de trabalho, que busca apoiar o diálogo e contribuir para solucionar a crise no
A criação do grupo de trabalho, que busca apoiar o diálogo e contribuir para solucionar a crise no
país, foi aprovada no último dia 2 de agosto por meio de uma resolução aprovada por 20 dos 34
países que são membros da OEA.
O grupo é composto por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, EUA,
O grupo é composto por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, EUA,
Guiana, México, Panamá e Peru.
A Nicarágua está em crise desde o dia 18 de abril. A repressão a protestos contra o presidente do
A Nicarágua está em crise desde o dia 18 de abril. A repressão a protestos contra o presidente do
país, Daniel Ortega, já deixaram 448 mortos, mas o governo contesta os números e afirma que os
confrontos provocaram 198 vítimas mortais.
As manifestações começaram após uma fracassada tentativa de aprovar uma reforma da previdência
e passaram a pedir a renúncia do presidente, acusado de abuso de poder e corrupção.
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