sábado, 4 de agosto de 2018

MARTA: O FIM MELANCÓLICO DE UMA TRAÍRA


A política adora a traição e odeia o traidor - Leonel Brizola
Após 3 anos, Marta Suplicy se desfilia do MDB e anuncia que 
não disputará reeleição
A assessoria da senadora Marta Suplicy (SP) divulgou uma carta nesta sexta-feira (3) na qual 
informou que ela se desfiliou do MDB, não disputará a reeleição e passará a atuar na sociedade civil, 
deixando o Congresso Nacional.
Ex-prefeita de São Paulo (2001 a 2004), Marta se filiou ao MDB em setembro de 2015 após 33 anos 
no PT.
"Anuncio que não concorrerei à reeleição a senadora da República pelo estado de São Paulo e 
comunico a minha desfiliação do Movimento Democrático Brasileiro (MDB)", afirmou.
Pouco antes de a carta de Marta Suplicy ser divulgada, o MDB já havia informado a desfiliação:
"O presidente do MDB, senador Romero Jucá, confirma o pedido de desfiliação da senadora por São 
Paulo, Marta Suplicy, que sai por motivos pessoais".
(...)
Ontem foi Aécio Neves, dizendo que desiste da reeleição ao Senado para concorrer a um foro 
privilegiado, digo, a uma cadeira de deputado federal.
Hoje, é Marta Suplicy, em meio as especulações para que fosse maquiar a candidatura (de hena, 
removível) do senhor Henrique Meirelles que divulga carta jogando a toalha e anunciando que não 
será candidata à reeleição.
De quebra, anuncia sua desfiliação do MDB, onde estava desde 2015, quando abandonou o governo 
Dilma, apenas quatro dias depois de ter sido escolhida como candidata do partido ao Senado.
A maldição do golpe vai abatendo seus cúmplices, impiedosamente.
Sobraram, com potencial eleitoral, as feras do impeachment, não os que viraram envergonhados do 
golpismo.
A lista ainda inclui outros, que sonham em ser perdoados nas urnas, como Cristóvam Buarque.
Todos eles foram para o lixo da história, inapelavelmente.
Far-lhes-á companhia Michel Temer.

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