quinta-feira, 30 de agosto de 2018

MACRI QUEBRA ARGENTINA E PÕE JUROS A 60%. DÓLAR VAI AO RECORDE DE 40 PESOS


Argentina em queda livre com a direita no poder: Macri 
pede adiantamento ao FMI, Apesar das medidas, dólar 
continua a disparar e país já é o quarto do mundo em 
inflação; na América do Sul, fica atrás apenas da 
Venezuela.

247 - Clima de pânico nesta manhã de quinta-feira (30) na
Argentina, com o país quebrado em meio a uma crise cambial 
de enormes proporções. Ás 11h15 o jornal independente 
argentino Página 12 publicava a seguinte notícia em seu site, 
sob o título "Segue para a cima e não para":
"A desvalorização continua a se intensificar. Apenas uma hora 
após a abertura do mercado, o dólar voltou a subir e foi 
vendido em bancos e casas de câmbio a 35,79 pesos, 29 
centavos a mais do que ontem. A escalada continuou e ao 
recorde de 40 pesos.
Para conter a corrida, o Banco Central anunciou um aumento 
de sua taxa básica de juros para 60%, o que fez o dólar voltar 
um pouco: ele é vendido a cerca de 38 pesos.
A tentativa do governo de tranquilizar os mercados não deu 
resultado e minutos depois que o chefe Gabinete presidencial, 
Marcos Peña, tentou acalmar a corrida cambial, mas o mercado 
voltou a dar as costas para ele. "Temos que continuar 
trabalhando. Nós não acreditamos que estamos enfrentando um 
fracasso econômico. A Argentina vai progredir e se fortalecer 
... todos os indicadores dizem ", disse Peña nesta manhã, ao 
descartar uma mudança no gabinete, já que "não há soluções mágicas nesse sentido ". Os mercados 
também não escutaram.
Ontem, ao registrar o sétimo dia consecutivo de alta, o Banco Cental tentou conter a corrida, mas os 
300 milhões de leiloados não chegaram a acalmar o mercado e o dólar fechou em 35,50. Nem as 
palavras do presidente Mauricio Macri, que anunciou um novo acordo com o Fundo Monetário 
Internacional para avançar os desembolsos de crédito por 50.000 milhões de dólares."
Enquanto isso, no Brasil, dólar volta a operar em alta nesta quinta, após cair na véspera, e ronda as 
máximas históricas. Às 11h38, a moeda norte-americana subia 1,39%, a R$ 4,1747. Na máxima do 
dia, chegou a R$ 4,1782. Na mínima, a R$ 4,1195. A seguir neste ritmo, o dólar pode encerrar o dia 
na maior cotação de fechamento da história frente ao real. A situação do país é diferente da 
Argentina, em função da solidez das reservas cambiais construídas nos governos do PT, mas o clima 
de tensão está dos dois lados da fronteira.
Leia aqui.
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