lattes de Sérgio Moro e seus antecedentes familiares, Marcos
Cesar Danhoni Neves, professor da Universidade Estadual
de Maringá, explica em artigo como o juiz de Curitiba formou,
junto a Dallagnol, Gebran e outros, com a ajuda dos EUA,
uma "camorra judiciária".
Antes de iniciarmos o tema deste artigo, cabe definir as palavras “camarilha” e “camorra”. Segundo
o Wikipedia:
“Camarilha (ou ainda panelinha, no Brasil) é um grupo de pessoas unidas em torno de algum
projeto secreto, geralmente para promover através de intriga seus pontos de vista e interesses numa
igreja, estado ou outra comunidade. As camarilhas (ou cabalas) são por vezes sociedades secretas
compostas por umas poucas pessoas e em outras são manifestações da emergência ou de
comportamento emergente na sociedade ou governo por parte de uma comunidade de pessoas que
possuem fortes laços de vinculação pública ou de parentesco. O termo também pode ser usado em
referência aos intentos de tais pessoas ou às consequências práticas do seu comportamento
emergente e também carregam um significado geral de intriga e conspiração. Seu uso carrega fortes
conotações de áreas de sombra e influência insidiosa; uma camarilha é mais malévola e seletiva do
que, por exemplo, uma facção, a qual é simplesmente egocêntrica. Por conta desta conotação
negativa, poucas organizações usam este termo para se referir a si próprias ou a suas subdivisões
internas.” (Wikipedia, 2018)“A Camorra é uma organização criminosa italiana, aliada à Máfia
Siciliana. Surgiu na região de
Siciliana. Surgiu na região de
Mezzogiorno italiano (região central do país), mais precisamente na cidade de Nápoles,
possivelmente em meados do século XVII. Tendo controlado de perto o território, integrou-se
bastante ao tecido social, sobretudo junto às camadas mais pobres. Imagina-se que conte atualmente
com cerca de 110 famílias operacionais e cerca de 7000 afiliados.” (Wikipedia, 2018)
Definida estas duas palavras que delineiam o presente trabalho, resta mostrar porque Sérgio
Fernando Moro, Juiz da 13ª Vara de Curitiba, junto com seus dois cúmplices no Paraná, Dallagnol e
Lima, além de seus prepostos no TRF4, no Rio Grande do Sul, Gebran, Paulsen e Laus representam
uma camarilha e porque formam uma associação mafiosa do tipo camorrístico.
Já escrevi anteriormente sobre o juiz Sérgio Moro, especialmente sobre seus antecedentes familiares
e sobre seu pobre e inexpressivo histórico acadêmico. Resta-nos compreender agora o
comportamento quadrilhesco e camorrístico. Pois bem, para Moro é fácil encontrar suas digitais em
diversos crimes contra a Justiça, a saber:
- escuta ilegal de conversas entre a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula;
- escuta ilegal de telefones do escritório de advocacia que cuida da defesa do ex-presidente Lula;
- condução coercitiva de Lula;
- condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães;
- condução coercitiva de uma pessoa que nada tinha a ver com as acusações que sofre Vaccari;
- a proibição da visita da defesa ao tríplex do Edifício Solaris (sabemos pela ocupação do MTST que não existiam, além de escritura, reforma, móveis e elevador privativo do térreo até o apartamento – prova, pois, fraudada);
- ligações escusas com o escritório de Zucolotto apontado por Tacla Duran como um agente de ligação entre DD (Deltan Dallagnol) e dedos-duros-cheios-de-prêmios;
- ter tentado influir no dia 08 de julho contra a soltura do ex-presidente Lula.
os já citados: Dallagnol, Lima, Gebran, Laus, Paulsen e, também, Thompson Flores. Como estudo
micro-história e fenomenologia, resolvi vasculhar o que há de público sobre estes personagens:
Dallagnol, Lima, Laus e Flores não têm currículos Lattes dispostos na Plataforma Pública do CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico). Porém, sabemos, pela imprensa PIG (“Partido
da Imprensa Golpista”), que todos estão envolvidos nas relações concatenadas entre a 13ª Vara de
Curitiba e o TRF4 de Porto Alegre.
Como não temos os currículos destes personagens, analisei em detalhe os currículos de Gebran Neto
Como não temos os currículos destes personagens, analisei em detalhe os currículos de Gebran Neto
e Leandro Paulsen. Estes dois personagens possuem um currículo melhor que o de Moro, sendo a
gradação de pior para regular, de Moro a Paulsen.
Olhar a depauperada vida acadêmica destas duas figuras assombrosas da “Justiça” brasileira, Gebran
Olhar a depauperada vida acadêmica destas duas figuras assombrosas da “Justiça” brasileira, Gebran
e Paulsen, é compreender as íntimas ligações entre eles (“camarilha”) e quem os comanda
(“camorra”).
O currículo de Gebran, tal qual o de Moro, revela que ambos tiveram o mesmo orientador de
Mestrado na UFPR, e o que mais impressiona é o longuíssimo período de conclusão do Mestrado de
Gebran: de 1997 a 2001, ou seja, 5 anos, ou 60 meses, quando o tempo de integralização é de 24
meses para o Mestrado. Pelas normas de qualquer Programa sério de pós-graduação stricto sensu,
Gebran deveria ter sido jubilado, ou seja, ter sido desligado do Programa da UFPR, mas não o foi.
Outra questão interessante é a formação complementar de Gebran: em um ano ele fez um “tour”
Outra questão interessante é a formação complementar de Gebran: em um ano ele fez um “tour”
pelos Estados Unidos, num curso de 32 horas: “Brazilian Judges Study on Corruption”, dado pelo
escritório do Departamento de Estado norte-americano OPDAT (Office of Overseas Prosecutorial
Development Assistance and Training). Um órgão ligado a políticas de desestabilização em
democracias que não agradam o “the way of life” dos EUA.
Ele reforça isso com a participação num simpósio intitulado: “Bribery, Fraud, Cheating – how to
Ele reforça isso com a participação num simpósio intitulado: “Bribery, Fraud, Cheating – how to
avoid organizational wrong doing? Law enforcement and corruption in Brazil” (“Suborno, fraude,
trapaça – como evitar erros organizacionais? Aplicação da lei e corrupção no Brasil”).
Do juiz Laus, encontramos somente algumas referências no site “Escavador” e por lá sabemos que
Do juiz Laus, encontramos somente algumas referências no site “Escavador” e por lá sabemos que
ele cuida de mais de cinco mil processos! Ou seja, deixou cinco mil processos esperando para
acelerar a condenação sem provas de Lula. Todos os demais juízes devem ter processos que passam
da casa do milhar…
Outra coisa que é muito interessante, é ver que em todos os membros da camarilha de Curitiba-Porto
Outra coisa que é muito interessante, é ver que em todos os membros da camarilha de Curitiba-Porto
Alegre, vige uma preocupação “acadêmica”, incluindo aí o orientador de Mestrado de Gebran e
Moro, Clemeson Cleve, das nomeações ao STF. Sim! Isso revela um projeto de poder transversal:
destruir a esquerda e chegar ao poder para lá transformar o país inteiro numa Ditadura Judiciária.
Quando da morte (ou assassinato) de Teori, jornais do PIG do Paraná logo se arvoraram em colocar
como um “bom” substituto Sérgio Moro! Gebran Neto cita dois trabalhos relacionados à este tema.
Digno de nota é o orientador de Doutorado de Moro, Marçal Justen Filho, que é colunista do PIG
Digno de nota é o orientador de Doutorado de Moro, Marçal Justen Filho, que é colunista do PIG
“Gazeta do Povo”, afirmar que: “Pode ser que a Petrobras sobreviva, mas ela vai ser bem menor do
que era”. Estarrecedor como o plano de destruição do Brasil como Nação implica poucos nomes
numa estrutura de camarilha e camorrismo.
O amigo de toga de Gebran, lá em Porto Alegre, Leandro Paulsen, dono do currículo mais gordo
O amigo de toga de Gebran, lá em Porto Alegre, Leandro Paulsen, dono do currículo mais gordo
entre os três, apresenta uma trajetória acadêmica muito estranha. Apesar de não falsear seu endereço
profissional (coloca o do TRF4) ao contrário de seu amigo de camarilha, Sérgio Moro (que coloca o
endereço de uma universidade privada), o currículo desse personagem apresenta apenas 12 artigos
publicados em revistas pobremente qualificadas, e, o mais estranho, em 4 deles, o mesmo título!!!!
Como pode ser reapresentado 4 vezes um mesmo artigo? E o copyright?!? Prosseguindo dessa
mesma forma, no item “Livros Publicados”, Paulsen relaciona 59 (isso mesmo: cinquenta e nove)
obras! Porém, 51 delas publicadas pela MESMA Editora (“Livraria do Advogado”) … Ele é o dono
da gráfica?!? Isto é totalmente atípico num currículo dedicado a questões acadêmicas que prima pelo
ineditismo, pela qualidade e pela ética.
Além de todas estas questões, sabemos pela imprensa que Paulsen e Moro se encontram com
frequência no Rio Grande do Sul para ministrarem aulas num curso de especialização (lato sensu).
Todas estas não-coincidências, mas intencionalidades, unem estes personagens na camarilha togada
Todas estas não-coincidências, mas intencionalidades, unem estes personagens na camarilha togada
estabelecida desde há muito tempo (tempos de Mestrado de Moro e Gebran) e se estendem no
espaço-tempo durante a operação Lava Jato após as visitas e treinamentos de Moro, Dallagnol e
Gebran (não sabemos dos outros, posto que não apresentam currículos Lattes públicos) nos Estados
Unidos (executores das ações que culminariam com a deposição da presidenta Dilma e prisão de
vários personagens ligados ao PT e ao próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). Estaria nesta
extensão espaço-tempo configurada a camorra internacional que treinou, cooptou e deu as cartas para
a destruição do Estado brasileiro, instaurando o lawfare como arma para travestir atos ilegais com a
Legalidade Constitucional, interpretado segundo uma hermenêutica que nenhum juiz sério deste país
assinaria embaixo.
Das teorias explanacionistas de Dallagnol, a um uso muito alargado da teoria do domínio do fato e os
Das teorias explanacionistas de Dallagnol, a um uso muito alargado da teoria do domínio do fato e os
treinamentos levados a cabo pelo Departamento de Estado norte-americano, inflando egos de juizes-
jecas e encantados com notoriedade, poder, holofotes e viagens, festas e comemorações
internacionais, um país submergiu no caos que estamos assistindo diuturnamente junto ao colapso da
República e da democracia brasileira.
13ª Vara e TRF4, com um Thompson Flores líder deste último tribunal, e que deveria ter
13ª Vara e TRF4, com um Thompson Flores líder deste último tribunal, e que deveria ter
terminado sua jornada lá em Canudos, como o Coronel Flores morto por aquelas paragens, construiu-
se a camarilha e a camorra transnacional que liquidou nossas riquezas do Pré-Sal, da indústria naval
e da Embraer.
Delenda Camorra!
*Marcos Cesar Danhoni Neves é professor Titular da Universidade Estadual de Maringá, autor
da obra “Do Infinito, do Mínimo e da Inquisição em Giordano Bruno” entre outras obras.
*Marcos Cesar Danhoni Neves é professor Titular da Universidade Estadual de Maringá, autor
da obra “Do Infinito, do Mínimo e da Inquisição em Giordano Bruno” entre outras obras.
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