sexta-feira, 13 de julho de 2018

"PCC (PSDB-SP) É A MAIOR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DA AMÉRICA LATINA E POLICIA NÃO SABE.....



O PCC é maior legado dos 35 anos de hegemonia tucana em SP!
Polícia não sabe o tamanho do PCC (PSDB-SP)
Delegado-geral não faz a menor ideia...

Trechos da entrevista do novo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Paulo Afonso 
Bicudo, à Fel-lha:

(...) Folha: E o PCC. Dá para saber o tamanho dessa facção criminosa? Já falaram que o 
grupo se resumia a 30 gatos pingados presos na penitenciária de Presidente Venceslau 
(interior de São Paulo), já falaram que estava falido. Afinal, como ele está hoje?
Paulo Afonso Bicudo: Não há números. Existem, lógico, conhecimentos estratégicos que a 
própria administração da polícia não sabe. Eu não sei, exatamente, o que ocorre no dia a dia de 
uma investigação, nem o diretor sabe, nem o secretário da Segurança sabe, porque é uma coisa 
que está na essência da investigação, o fato de ela ser sigilosa. Não é desconfiança, mas a 
essência da investigação é o sigilo.
Folha: Mas não dá para dizer a dimensão da facção?
Paulo Afonso Bicudo:
 Não dá para colocar esses números. Não tem esses números. Acho que 
ninguém tem, não existem. Existem X elementos hoje vinculados? Existem X torres? Existem X 
comandos? Não há essa dimensão. O que há, sim, são combates isolados a grupos que atuam em 
determinadas regiões, em determinados momentos. 
Quando surge uma investigação, ela é imprevisível. Às vezes ela caminha para duas, três 
pessoas. 
Às vezes ela caminha para 50 ou 100 pessoas, como aconteceu em Araçatuba, que foram mais 
de 120 mandados entre buscas e apreensão e prisões temporárias.
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Lincoln Gakya, promotor em São Paulo que já denunciou mais de 300 membros do PCC, revelou a 
Marcelo Godoy do Estadão que a organização genuinamente tucana ja contrata bandidos bolivianos e 
paraguaios:
(...) Estadão: O que falta para o PCC ser uma máfia de fato?
Lincoln Gakiya: Só falta a consolidação da lavagem de dinheiro, mas isso será obtido em breve, 
por causa da entrada da facção no tráfico internacional. Por enquanto, está em fase embrionária. O 
Gegê fazia uma lavagem importante. Ele desviou mais de R$ 100 milhões. Usaram uma construtora 
para pagar imóveis. Os recursos do tráfico internacional são enormes – US$ 25 mil por quilo 
colocado na Europa e US$ 100 mil na China. Todo cartel tem problema para esconder dinheiro. Por 
isso, enterra. Por enquanto, vejo mais dinheiro enterrado e em cofre.
Estadão: Como o País pode combater o PCC de forma eficiente?
Lincoln Gakiya: Esse é um problema do Brasil. Não é mais de São Paulo. O PCC não é só a maior 
organização do País, mas a maior da América do Sul, em termos numéricos e de movimentação 
financeira, até porque os cartéis colombianos se esfacelaram. O PCC é hoje um problema 
internacional. Ele é uma grande preocupação para a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do 
Paraguai. Já existe um monte de paraguaios integrando o PCC. Assim como na Bolívia. O PCC não 
tem fronteiras e conta com a ineficiência do Estado brasileiro. Eu só posso atuar em São Paulo, mas 
ele atua em todo País. Não temos uma agência nacional ou uma força-tarefa multi-institucional de 
combate ao crime organizado, capaz não só de ditar politicas, mas também de executar operações, 
como na Itália. Falta integração entre as polícias e os Ministérios Públicos. Não conseguimos 
trabalhar juntos. Em 27 anos como promotor nunca vi isso. Talvez, antes de me aposentar, ainda 
consiga ver.

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