terça-feira, 31 de julho de 2018

PARA OS RENTISTAS, TUDO! PARA O TRABALHADOR...


É assustadora a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. De 
acordo com o órgão, 65,6 milhões de pessoas estão fora da força de trabalho. É o maior valor desde 
2012.
“O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de abril a junho de 2018 (65,6 milhões de 
pessoas) subiu 774 mil pessoas (1,2%) frente ao trimestre de janeiro a março de 2018. Em relação ao 
mesmo trimestre de 2017, houve alta de 1,9% (1,2 milhão de pessoas)”, diz o relatório.
O levantamento da Pnad/IBGE registra que a população desocupada é de 13 milhões de brasileiros. 
A título de comparação, em 2014 esse número era de 6,1 milhões. Portanto, mais que dobrou.
Ainda de acordo com a pesquisa, o “bico” virou atividade para 23,1 milhões de pessoas no País — 
um quarto da população ocupada.De 1 milhão para 350 mil?
No final de 2017, o vendedor técnico Klinger e a analista de riscos Beatriz acreditavam que, no ano
seguinte, o mercado de trabalho iria melhorar e eles conseguiriam ter de novo um emprego. Metade 
de 2018 já passou e, até agora, isso não aconteceu. Com a frustração das expectativas para a 
economia e o desemprego ainda elevado, a desaceleração do ritmo de contratações tem levado 
economistas a revisarem para baixo o número de vagas com carteira assinada previstas para este ano.
A estimativa inicial era de até 1 milhão de novos postos de trabalho em 2018. Nas novas projeções 
de cinco consultorias ouvidas pelo G1, o número foi cortado para menos da metade, e agora está na 
faixa entre 350 mil e 452 mil.
Com as sucessivas revisões para baixo do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 e após 
os números decepcionantes de maio e junho, os economistas passaram a prever uma quantidade 
menor de vagas criadas no mercado formal.
(...)

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