"É nojento que um desqualificado que, ministro da Corte de Contas públicas, um sujeito roube
desta maneira e se atreva a sugerir que, sem provas ou motivos, uma mulher honesta seja
derrubada do governo que conquistou pelo voto. Mas o Brasil desta gente é assim mesmo:
repugnante", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço
Dá a coluna de Lauro Jardim, em O Globo, que a ação de busca e apreensão realizada na casa de
Augusto Nardes, ministro do TCU que acusou a ex-presidenta Dilma Rousseff pelas tais "pedaladas
fiscais" – que, afinal, não eram coisa alguma – encontrou uma "escritura de gaveta" que trata da
compra de uma fazenda próxima a Brasília por R$ 3,5 milhões de reais.
A transação consta na declaração de bens apresentada à fazenda pelo "pedaleiro" como sendo no
A transação consta na declaração de bens apresentada à fazenda pelo "pedaleiro" como sendo no
valor de R$ 400 mil.
Diferença, portanto, de R$ 3,1 milhões.
Justamente o valor dos depósitos que a Polícia Federal encontrou nas contas dos devedores,
Diferença, portanto, de R$ 3,1 milhões.
Justamente o valor dos depósitos que a Polícia Federal encontrou nas contas dos devedores,
carreados por intemédio de Luiz Carlos Velloso, ex-auxiliar, na secretaria de Transportes do Rio de
Janeiro, da trinca Sérgio Cabral, Pezão e Júlio Lopes, deputado do PP e vice-líder do governo Temer.
Não é irônico, é nojento que um desqualificado que, ministro da Corte de Contas públicas, um
sujeito roube desta maneira e se atreva a sugerir que, sem provas ou motivos, uma mulher honesta
seja derrubada do governo que conquistou pelo voto.
Mas o Brasil desta gente é assim mesmo: repugnante.
Nardes, o das pedaladas, vai cair da bicicleta. Mas é pouco para quem ajudou a jogar o Brasil no
Nardes, o das pedaladas, vai cair da bicicleta. Mas é pouco para quem ajudou a jogar o Brasil no
pedrisco do autoritarismo.
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