
Quem faz "fake news" é o jn!
A peleja da blogosfera progressista contra as
mentiras da grande mídia (plim-plim)
mentiras da grande mídia (plim-plim)
Por Luiz Inácio Lula da Silva
A história ensina que numa guerra, a primeira vítima é a verdade. Encontro-me há mais de
100 dias na condição de preso político, sem qualquer crime cometido, pois nem na sentença o
juiz consegue apontar qual ato eu fiz de errado. Isso porque setores da Polícia Federal, do
Ministério Público e do Judiciário, com apoio maciço da grande mídia, decidiram tratar-me
como um inimigo a ser vencido a qualquer custo. A guerra que travam não é contra a minha
pessoa, mas contra a inclusão social que aconteceu nos meus mandatos, contra a soberania
nacional exercida pelos meus governos. E a principal arma dos meus adversários sempre foi e
continuará sendo a mentira, repetida mil vezes por suas poderosas antenas de transmissão.
100 dias na condição de preso político, sem qualquer crime cometido, pois nem na sentença o
juiz consegue apontar qual ato eu fiz de errado. Isso porque setores da Polícia Federal, do
Ministério Público e do Judiciário, com apoio maciço da grande mídia, decidiram tratar-me
como um inimigo a ser vencido a qualquer custo. A guerra que travam não é contra a minha
pessoa, mas contra a inclusão social que aconteceu nos meus mandatos, contra a soberania
nacional exercida pelos meus governos. E a principal arma dos meus adversários sempre foi e
continuará sendo a mentira, repetida mil vezes por suas poderosas antenas de transmissão.
Tenho sobrevivido a isso que encaro como uma provação, graças à boa memória, à
solidariedade e ao carinho do povo brasileiro em geral. Dentre as muitas manifestações de
solidariedade, quero agradecer o espírito de luta dos homens e mulheres que fazem do
jornalismo independente na internet uma trincheira de debate e verdade.
Desde que deixei a Presidência, com 87% de aprovação popular, a maior da história deste
país, tenho sido vítima de uma campanha de difamação também sem paralelo na nossa
história.
Trata-se, sabemos todos, da tentativa de apagar da memória do povo brasileiro a ideia de que é
possível governar para todos, cuidando com especial carinho de quem mais precisa, e fazer o
Brasil crescer, combatendo sem tréguas as desigualdades sociais e regionais históricas. Foram
dezenas de horas de Jornal Nacional e incontáveis manchetes dedicadas a espalhar mentiras –
ou, para usar a linguagem da moda, fake news – contra mim, contra minha família e contra a
ideia de que o Brasil poderia ser um país grande, soberano e justo. Com base numa dessas
mentiras, contada pelo jornal O Globo e transformada num processo sem pé nem cabeça, um
juiz fez com que eu fosse condenado à prisão, por “ato indeterminado”, usando como pretexto
a suposta posse de um imóvel “atribuído” a mim, do qual nunca fui dono. Contra essa aliança
espúria entre alguns procuradores e juízes e a mídia corporativa, a blogosfera progressista
ousou insurgir-se.
Sem poder contar com uma ínfima parcela dos recursos e dos meios à disposição dos grandes
veículos alinhados ao golpe, esses homens e mulheres fazem Jornalismo. Questionam,
debatem e apresentam diariamente ao povo brasileiro um poderoso contraponto à indústria da
mentira. Lutaram e continuam a lutar o bom combate, tendo muitas vezes apenas o apoio do
próprio povo brasileiro, por meio de campanhas de financiamento coletivo (R$ 10 reais de
uma pessoa, R$ 50 reais de outra).
Foram eles, por exemplo, que enfrentaram o silêncio da mídia e desvendaram as ligações da
Globo com os paraísos fiscais, empresas de lavagem de dinheiro e a máfia da Fifa. Que
demonstraram a cumplicidade de Sérgio Moro com a indústria das delações. Que
denunciaram a entrega das riquezas do país aos interesses estrangeiros. Tudo com números e
argumentos que sempre são censurados pela imprensa dos poderosos.
solidariedade e ao carinho do povo brasileiro em geral. Dentre as muitas manifestações de
solidariedade, quero agradecer o espírito de luta dos homens e mulheres que fazem do
jornalismo independente na internet uma trincheira de debate e verdade.
Desde que deixei a Presidência, com 87% de aprovação popular, a maior da história deste
país, tenho sido vítima de uma campanha de difamação também sem paralelo na nossa
história.
Trata-se, sabemos todos, da tentativa de apagar da memória do povo brasileiro a ideia de que é
possível governar para todos, cuidando com especial carinho de quem mais precisa, e fazer o
Brasil crescer, combatendo sem tréguas as desigualdades sociais e regionais históricas. Foram
dezenas de horas de Jornal Nacional e incontáveis manchetes dedicadas a espalhar mentiras –
ou, para usar a linguagem da moda, fake news – contra mim, contra minha família e contra a
ideia de que o Brasil poderia ser um país grande, soberano e justo. Com base numa dessas
mentiras, contada pelo jornal O Globo e transformada num processo sem pé nem cabeça, um
juiz fez com que eu fosse condenado à prisão, por “ato indeterminado”, usando como pretexto
a suposta posse de um imóvel “atribuído” a mim, do qual nunca fui dono. Contra essa aliança
espúria entre alguns procuradores e juízes e a mídia corporativa, a blogosfera progressista
ousou insurgir-se.
Sem poder contar com uma ínfima parcela dos recursos e dos meios à disposição dos grandes
veículos alinhados ao golpe, esses homens e mulheres fazem Jornalismo. Questionam,
debatem e apresentam diariamente ao povo brasileiro um poderoso contraponto à indústria da
mentira. Lutaram e continuam a lutar o bom combate, tendo muitas vezes apenas o apoio do
próprio povo brasileiro, por meio de campanhas de financiamento coletivo (R$ 10 reais de
uma pessoa, R$ 50 reais de outra).
Foram eles, por exemplo, que enfrentaram o silêncio da mídia e desvendaram as ligações da
Globo com os paraísos fiscais, empresas de lavagem de dinheiro e a máfia da Fifa. Que
demonstraram a cumplicidade de Sérgio Moro com a indústria das delações. Que
denunciaram a entrega das riquezas do país aos interesses estrangeiros. Tudo com números e
argumentos que sempre são censurados pela imprensa dos poderosos.
Por isso mesmo a imprensa independente é perseguida por setores do judiciário, por meio de
sentenças arbitrárias, como vem ocorrendo com tantos blogueiros, que não têm meios
materiais de defesa. Enfrentam toda sorte de perseguições: tentativa de censura prévia,
conduções coercitivas e condenações milionárias, entre outras formas de violência
institucional. E agora, numa investida mais sofisticada – mas não menos violenta – agências
de “checagem” controladas pelos grandes grupos de imprensa “carimbam” as notícias
independentes como “Fake News”, e dessa forma bloqueiam sua presença nas redes sociais. O
nome disso é censura.Alguns desses homens e mulheres que pagam um alto preço por sua luta
são jornalistas veteranos, com passagens brilhantes pela grande imprensa de outrora, outros
sem qualquer vínculo anterior com o jornalismo, mas todos movidos por aquela que deveria
ser a razão de existir da profissão: a busca pela verdade, a informação baseada em fatos e não
em invencionices.
materiais de defesa. Enfrentam toda sorte de perseguições: tentativa de censura prévia,
conduções coercitivas e condenações milionárias, entre outras formas de violência
institucional. E agora, numa investida mais sofisticada – mas não menos violenta – agências
de “checagem” controladas pelos grandes grupos de imprensa “carimbam” as notícias
independentes como “Fake News”, e dessa forma bloqueiam sua presença nas redes sociais. O
nome disso é censura.Alguns desses homens e mulheres que pagam um alto preço por sua luta
são jornalistas veteranos, com passagens brilhantes pela grande imprensa de outrora, outros
sem qualquer vínculo anterior com o jornalismo, mas todos movidos por aquela que deveria
ser a razão de existir da profissão: a busca pela verdade, a informação baseada em fatos e não
em invencionices.
Lutaram e lutam contra o pensamento único que a elite econômica tenta impor ao povo
brasileiro. Quantas derrotas nossos valentes Davis já não impuseram aos poderosos Golias?
Quantas notícias ignoradas ou bloqueadas nos jornalões saíram pelos blogues, muitos deles
com mais audiência que os sites dos jornalões?
com mais audiência que os sites dos jornalões?
Mesmo confinado na cela de uma prisão política, longe de meus filhos e amigos, impedido de
abraçar e conversar com o povo brasileiro, tenho hoje aprovação maior e rejeição menor que
meus adversários, que fracassaram no maior dos testes: melhorar a vida dos brasileiros. Eles,
que tantos crimes cometeram – grampos clandestinos no escritório de meus advogados,
divulgação ilegal de conversas entre mim e a presidenta Dilma, todo o sofrimento imposto à
minha família, entre muitos outros –, até hoje não conseguiram contra mim uma única prova
de qualquer crime que seja. A cada dia mais e mais pessoas percebem que o golpe não foi
contra Lula, contra Dilma ou contra o PT. Foi contra o povo brasileiro. Mais do que acreditar
na minha inocência – porque leram o processo, porque checaram as provas, porque fizeram
Jornalismo – os blogueiros e blogueiras progressistas estão contribuindo para trazer de volta o
debate público e resgatar o jornalismo da vala comum à qual foi atirado por aqueles que o
pretendem não como ferramenta capaz de lançar luz onde haja escuridão, mas apenas e tão
somente como arma política dos poderoso
A democracia brasileira agradece, eu agradeço a vocês, homens e mulheres que
que tantos crimes cometeram – grampos clandestinos no escritório de meus advogados,
divulgação ilegal de conversas entre mim e a presidenta Dilma, todo o sofrimento imposto à
minha família, entre muitos outros –, até hoje não conseguiram contra mim uma única prova
de qualquer crime que seja. A cada dia mais e mais pessoas percebem que o golpe não foi
contra Lula, contra Dilma ou contra o PT. Foi contra o povo brasileiro. Mais do que acreditar
na minha inocência – porque leram o processo, porque checaram as provas, porque fizeram
Jornalismo – os blogueiros e blogueiras progressistas estão contribuindo para trazer de volta o
debate público e resgatar o jornalismo da vala comum à qual foi atirado por aqueles que o
pretendem não como ferramenta capaz de lançar luz onde haja escuridão, mas apenas e tão
somente como arma política dos poderoso
A democracia brasileira agradece, eu agradeço a vocês, homens e mulheres que
fazem da luta pela verdade o seu ideal de vida.
Hoje a (in)justiça brasileira não só me prende como impede sem nenhuma razão que vocês
possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender,
possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender,
possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender,
querem me calar, querem nos censurar. Mas assim como são muitos os que lutam pela
democracia nas comunicações e pelo jornalismo independente, e não caberiam aqui onde
estou, essa cela também não pode aprisionar nem a verdade nem a liberdade. Elas são muito
não pode aprisionar nem a verdade nem a liberdade. Elas são muito mais fortes do que
possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender,
possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender,
querem me calar, querem nos censurar. Mas assim como são muitos os que lutam pela
democracia nas comunicações e pelo jornalismo independente, e não caberiam aqui onde
estou, essa cela também não pode aprisionar nem a verdade nem a liberdade. Elas são muito
não pode aprisionar nem a verdade nem a liberdade. Elas são muito mais fortes do que
as mentiras mil vezes repetidas pelo plim-plim, que quer mandar no Brasil e no povo brasileiro
sem jamais ter tido um único voto. A verdade prevalecerá. A liberdade triunfará.
Forte abraço,
Lula
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