Já tinha visto essa informação algum tempo atrás. Reencontrei agora, foi divulgada no Conjur.
O áudio foi gravado pelo filho do pedreiro. Deve ter ficado preocupado com o grau de coação a
seu pai. A pessoa é identificada como Edivaldo Pereira Vieira, um "faz tudo". Um dos
procuradores informou que ninguém queria processar Edivaldo, mas ele constava da lista de
ACUSADOS incluídos no mandado de busca e apreensão da 24ª operação da Lava Jato,
assinado por Sergio Moro. Os procuradores deixaram os nomes e telefones em um papel.
https://www.conjur.com.br/2016-abr-28/gravacao-mostra-membros-mpf-tentando-induzir-
depoimento. Os procuradores da lava jato disseram que não coagiram testemunhas na
investigação contra Lula. Ouça a visita surpresa, sem mandado, a um morador simples de um
bairro pobre de Atibaia e tire suas conclusões.
Jornal GGN - Os procuradores da Operação Lava Jato afirmaram que não coagiram a ex-
cozinheira do sítio de Atibaia, acompanhada de seu filho de 8 anos. O juiz Sérgio Moro
também ignorou a acusação da testemunha. Agora, um novo áudio revela que
procuradores tiveram uma abordagem com ameaça a outra testemunha do sítio de Atibaia.
Os procuradores e/ou delegados da Polícia Federal não são identificados no áudio, apenas a
testemunha, indicada pelo nome de Edvaldo. O pedreiro já havia relatado que se sentiu
constrangido pelas perguntas dos procuradores e que o ameaçaram de ter problemas caso
mentisse. A Lava Jato nega irregularidades.
Mas o diálogo indica que os investigadores tentaram tirar informações de Edvaldo Vieira,
em visita surpresa à casa da testemunha e supostamente sem mandado judicial, sobre a
relação da testemunha com o sítio de Atibaia, se já havia trabalhado no local.
O depoente afirma aos investigadores que não trabalha e não trabalhou no sítio e que
tampouco conhece a família Bittar ou João Suassuna, dona da propriedade. É quando um
segundo investigador presente afirma: "Sr. Edivaldo, quero deixar o Sr. bem tranquilo. Mas,
por exemplo, se a gente chamar o senhor oficialmente para depor daqui a alguns dias e
você chegar lá pra mim e falar uma coisa dessas...".
A declaração mostra que o procurador não somente adotou o tom de ameaça, como
também admite que a tomada de depoimento, naquele momento, não era oficial. "Dessas,
sobre o que?", perguntou Edivaldo. "Eu apresento uma série de documentações, ai fica
ruim para o senhor, entendeu?", completou o investigador da Lava Jato.
O Varinha de Curitiba disse que é "desnecessário" saber as "condições" que o depoimento foi
tomado - neste caso, se houve ou não coação com menor
Jornal GGN - Após duvidar da coerção dos delegados da Polícia Federal e dos procuradores
da República da Lava Jato contra uma testemunha, ex-cozinheira do sítio de Atibaia, e seu
filho de 8 anos, o juiz Sérgio Moro agora negou sequer ouvir a própria testemunha.
Conforme divulgou o GGN, a força-tarefa da Lava Jato ficou sob a suspeita de ter forçado
uma mulher a prestar depoimento fora de sua residência, sendo levada ao sítio de Atibaia
para dar declarações aos investigadores, acompanhada de seu filho de 8 anos de idade.
A criança hoje faz tratamento psicológico pelo trauma.
Foi o esposo da ex-cozinheira Rosilene da Luz Ferreira, o eletricista Lietides Pereira Vieira,
que ressuscitou a denúncia da coerção, ocorrido ainda naquele 4 de março de 2016, na última semana. "Meu filho faz tratamento psicológico com a pediatra e psicológica até hoje, porque ele ficou muito tenso", havia relatado.
Mas Moro levou m consideração, e na mesma audiência com o eletricista disse que lhe causava "um pouco de surpresa que esse assunto venha à tona de surpresa durante uma audiência e nunca tenha sido trazida ao juízo anteriormente", acompanhando o posicionamento do MPF, que a Moro havia justificado que "ele - o menor - poderia ter permanecido junto com o esposo ou companheiro, por decisão exclusiva de seus genitores".
Mas a dúvida de Sérgio Moro não foi nem sequer sanada, porque o magistrado de Curitiba apenas seguiu com as apurações que recaem contra o ex-presidente Lula e Fernando Bittar, o dono do sítio de Atibaia, e nesta sexta-feira (29) negou ouvir o outro lado, Rosilene.
A defesa de Bittar quis levar a cabo a apuração de que houve "abuso" na coleta da testemunha por parte do MPF, tomado de maneira ilegal e com coação. Para Moro, na decisão tomada ontem, não importa "as circunstâncias nas quais foi tomado" o depoimento da ex-cozinheira, apenas o que ela informou às autoridades na ocasião.
"No que se refere à Rosilene da Luz Ferreira, o depoimento está gravado e juntado no inquérito, então desnecessário ouvi-la para saber as circunstâncias nas quais foi tomado",
decidiu o juiz do Paraná.
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Foi o esposo da ex-cozinheira Rosilene da Luz Ferreira, o eletricista Lietides Pereira Vieira,
que ressuscitou a denúncia da coerção, ocorrido ainda naquele 4 de março de 2016, na última semana. "Meu filho faz tratamento psicológico com a pediatra e psicológica até hoje, porque ele ficou muito tenso", havia relatado.
Mas Moro levou m consideração, e na mesma audiência com o eletricista disse que lhe causava "um pouco de surpresa que esse assunto venha à tona de surpresa durante uma audiência e nunca tenha sido trazida ao juízo anteriormente", acompanhando o posicionamento do MPF, que a Moro havia justificado que "ele - o menor - poderia ter permanecido junto com o esposo ou companheiro, por decisão exclusiva de seus genitores".
Mas a dúvida de Sérgio Moro não foi nem sequer sanada, porque o magistrado de Curitiba apenas seguiu com as apurações que recaem contra o ex-presidente Lula e Fernando Bittar, o dono do sítio de Atibaia, e nesta sexta-feira (29) negou ouvir o outro lado, Rosilene.
A defesa de Bittar quis levar a cabo a apuração de que houve "abuso" na coleta da testemunha por parte do MPF, tomado de maneira ilegal e com coação. Para Moro, na decisão tomada ontem, não importa "as circunstâncias nas quais foi tomado" o depoimento da ex-cozinheira, apenas o que ela informou às autoridades na ocasião.
"No que se refere à Rosilene da Luz Ferreira, o depoimento está gravado e juntado no inquérito, então desnecessário ouvi-la para saber as circunstâncias nas quais foi tomado",
decidiu o juiz do Paraná.
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