Eles desprezam trabalhadores ao deixar lambança no Ministério do Trabalho. Tal ódio à força
obreira do país ficou evidente com a reforma trabalhista, que trouxe de volta a semiescravidão
para o século XXI, ao precarizar a mão-de-obra, retirar direitos e promover o desemprego de
14 milhões de homens, mulheres e jovens. Criado por Getúlio Vargas em 1930, o Ministério do
Trabalho nasceu justamente para proteger os trabalhadores da fúria do capital e garantir a
implantação das promessas da Revolução. Temer quebrou a “espinha dorsal” de resistência
dos trabalhadores ao enfraquecer o Ministério do Trabalho.
disfarçar um pouco. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acumulará a função de ministro
interino do Trabalho por tempo indeterminado. A nomeação de Padilha foi publicada em
edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
O ministro Helton Yomura pediu demissão do comando da pasta após ter sido afastado do cargo,
pela manhã, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Eliseu
Padilha é um dos carrascos dos trabalhadores. Equipara-se a uma espécie de capitão-do-mato da
época do Brasil escravocrata que tinha a tarefa de capturar os escravos fugitivos. Com a reforma
trabalhista e a volta da semiescravidão no país, o serviçal da casa grande ganhou relevância outra vez.
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