O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, confirmou nesta segunda-feira (4) que seu país
sairá da Organização dos Estados Americanos (OEA), depois de ter iniciado o processo de
retirada há 13 meses
247, com RT e AVN - "Denunciamos a OEA e vamos sair desse organismo, que é o ministério das
colônias. Confirmado: já se vão 13 meses dos 24 que temos que esperar para que se torne efetiva (a
saída)", disse o mandatário durante uma reunião com o Birô Político do Partido Socialista Unido da
Venezuela (PSUV).
Maduro fez essa declaração depois que o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge
Maduro fez essa declaração depois que o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge
Arreaza, participou em uma reunião do organismo hemisférico que pretendia incluir sem consultas a
discussão de um ponto sobre a situação política da nação sul-americana.
"É a última Assembleia Geral da OEA em que participa um chanceler venezuelano", disse o chefe de
"É a última Assembleia Geral da OEA em que participa um chanceler venezuelano", disse o chefe de
Estado, enfatizando que no dia em que se concretizar a saída da Venezuela da OEA será um dia de
júbilo nacional.
Maduro também desprezou o poder da OEA, que qualificou de "inútil", porque "não há um cenário
Maduro também desprezou o poder da OEA, que qualificou de "inútil", porque "não há um cenário
internacional no mundo onde se perca mais tempo". "É um organismo inútil que lamentavelmente
sofreu uma involução e voltou a se converter em um ministério das colônias do imperialismo norte-
americano", afirmou.
Em abril do ano passado, Caracas empreendeu o processo de denúncia da Organização dos Estados
Em abril do ano passado, Caracas empreendeu o processo de denúncia da Organização dos Estados
Americanos (OEA), um protocolo que demora 24 meses para se tornar efetivo. A Venezuela
considera que no seio da OEA foram violentados os princípios da soberania, não intervenção,
multilateralismo e igualdade dos Estados
Campanha de chantagem
Maduro denunciou a campanha de chantagem dos Estados Unidos sobre os governos da América
Campanha de chantagem
Maduro denunciou a campanha de chantagem dos Estados Unidos sobre os governos da América
Latina para atentar contra a soberania da Venezuela.
"Nas últimas semanas o governo dos Estados Unidos desenvolveu uma campanha criminosa,
"Nas últimas semanas o governo dos Estados Unidos desenvolveu uma campanha criminosa,
macabra, com chantagem, ameaças a todos os governos da América Latina e Caribe. Ameaçou
retirar as ajudas econômicas, possibilidades de financiamento, cortes dos fluxos de turismo e fluxos
comerciais e restringir os imigrantes".
O mandatário enfatizou que esta campanha tem por objetivo "acabar com o modelo independente, de
desenvolvimento" impulsionado pelo comandante e líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez.
Nesse sentido, ratificou o caráter anti-imperialista do povo venezuelano para poder enfrentar todos
Nesse sentido, ratificou o caráter anti-imperialista do povo venezuelano para poder enfrentar todos
os obstáculos que os eixos imperiais promovam para acabar com a independência do país.
"Agora está em curso uma batalha pela dignidade de nossa América e a Venezuela está no centro da
luta pela dignidade. Vamos sair dela com a força moral", enfatizou.
A mando dos EUA, Brasil pós-golpe tenta suspender Venezuela
A mando dos EUA, Brasil pós-golpe tenta suspender Venezuela
da OEA
Sete países, entre os quais o governo brasileiro de Michel Temer,
propuseram nesta segunda-feira 4 a suspensão da Venezuela da
Organização dos Estados Americanos (OEA); o pedido para iniciar
o processo de afastamento será votado nesta terça e precisa do
apoio de 18 dos 34 países-membros da organização; chanceler do
golpe, Aloysio Nunes Ferreira disse defende a suspensão citando
princípios baseados no respeito à democracia e à liberdade.
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Sete países, entre os quais o governo brasileiro de Michel Temer,
propuseram nesta segunda-feira 4 a suspensão da Venezuela da
Organização dos Estados Americanos (OEA); o pedido para iniciar
o processo de afastamento será votado nesta terça e precisa do
apoio de 18 dos 34 países-membros da organização; chanceler do
golpe, Aloysio Nunes Ferreira disse defende a suspensão citando
princípios baseados no respeito à democracia e à liberdade.
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