O ex-ministro José Dirceu disse que estava "absolutamente sereno", porém "indignado",
segundo o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), que tomou café da manhã com ele nesta
sexta; o deputado informou ainda que a maior preocupação de Dirceu é como explicar a
situação para a filha mais nova, Maria Antônia, de 7 anos; em solidariedade, manifestantes
estão em frente à PF aguardando Dirceu, que se entregou por volta de 14h.
segundo o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), que tomou café da manhã com ele nesta
sexta; o deputado informou ainda que a maior preocupação de Dirceu é como explicar a
situação para a filha mais nova, Maria Antônia, de 7 anos; em solidariedade, manifestantes
estão em frente à PF aguardando Dirceu, que se entregou por volta de 14h.
Agência Brasil: O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu gravou uma mensagem aos amigos e
amigas de um grupo de WhatsApp para agradecer a "gratidão e solidariedade de sempre".
"Vamos continuar nossa luta. Eu só vou mudar de trincheira. Juntos vamos vencer, vamos derrotar o
arbítrio, retomar o governo do País e restaurar a democracia", disse ele, segundo relato da Coluna do
Estadão.
A juíza Gabriela Hardt, substituta do juiz federal Sérgio Moro, na 13.ª Vara Federal de Curitiba,
expediu nesta quinta-feira (17) o mandado de prisão para Dirceu começar a cumprir a pena de 30
anos, nove meses e dez dias de prisão na Operação Lava Jato.
Condenação
Dirceu foi condenado por Moro a 20 anos e 10 meses de prisão em maio de 2016. Em setembro do
Condenação
Dirceu foi condenado por Moro a 20 anos e 10 meses de prisão em maio de 2016. Em setembro do
ano passado, o TRF4 aumentou a pena para 30 anos e nove meses. A pena foi agravada devido ao
fato de o ex-ministro já ter sido condenado por corrupção na Ação Penal 470, o processo do
mensalão.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Dirceu teve participação num esquema
montado pela Engevix, uma das empreiteiras que formaram cartel para fraudar licitações da
Petrobras a partir de 2005.
De acordo com a acusação, a empresa pagou propina a agentes públicos para garantir contratos com
a Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas e as refinarias Presidente Bernardes, Presidente
Getúlio Vargas e Landupho Alves.
O TRF4 negou os últimos embargos e autorizou a prisão também de Gerson Almada, ex-vice-
presidente da Engevix, e do lobista Fernando Moura, antigo aliado de Dirceu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário