Neste sábado, em entrevista a Fernando Canzian e Fábio Zanin, Ciro reagiu. "Vou ter
paciência, respeito e compreendo o drama do PT. E tenho pena de uma pessoa da
responsabilidade da presidente nacional do PT dizer uma coisa dessas. Para se ver como é
questão de dar pena, meu partido, o PDT, portanto, eu, estou apoiando quatro dos cinco dos
principais candidatos a governador do PT. Minha crença é que a população brasileira não é
um eleitorado de cabresto, nem meu nem de ninguém. Eu vou tocar o meu bonde", afirmou.
Cirо Gomes, 60, pré-candidato do PDT à Presidência, diz ter "pena" de Gleisi Hoffmann pelo fato de
a presidente do PT ter afirmado que o pedetista "não passa no PT nem com reza brava".
A afirmação de Gleisi foi uma resposta à possibilidade de o PT indicar um nome para ser vice em
uma chapa com Ciro. "Para se ver como é questão de dar pena, meu partido, o PDT, portanto, eu,
estou apoiando quatro dos cinco dos principais candidatos a governador do PT", disse Ciro (...)
Para o pedetista, também é "uma burrice" a estratégia do PT de querer pedir aos candidatos de
Para o pedetista, também é "uma burrice" a estratégia do PT de querer pedir aos candidatos de
centro-esquerda que defendam um indulto para Lula na campanha eleitoral.
Ou seja, Ciro sinalizou que ele espera ter apoio de eleitores do PT, mas não uma aliança formal com
o partido.
Ele também se negou a assumir um compromisso a dar um eventual indulto ao ex-presidente Lula,
que hoje é um preso político, em Curitiba. "O presidente Lula está a meio caminho de recursos [na
Justiça]. Se a burocracia do PT cria uma campanha pelo indulto, o que ela está dizendo? Que o
Lula será condenado em última instância. Isso nega a estratégia dos advogados do Lula. A sentença
contra o Lula é injusta e a prova é frágil. Eu não vou cair nessa burrice", afirmou.
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