Eduardo Cunha durante a votação do impeachment da Presidenta Dilma, em abril de 2016
(Crédito: Pedro Ladeira/Folhapress)
Da Fel-lha: Derrubaram uma Presidenta honrada porque não era do ramo
O pré-candidato do PDT à sucessão presidencial, Ciro Gomes, criticou nesta quinta-feira (26) o
Da Fel-lha: Derrubaram uma Presidenta honrada porque não era do ramo
O pré-candidato do PDT à sucessão presidencial, Ciro Gomes, criticou nesta quinta-feira (26) o
hábito de se pedir o impeachment de um presidente quando não se concorda com a sua política de
governo.
Em discurso a uma plateia de vereadores, ele disse que, caso seja eleito, não será fácil retirá-lo do
Em discurso a uma plateia de vereadores, ele disse que, caso seja eleito, não será fácil retirá-lo do
comando do Palácio do Planalto, já que não é como a ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu
impedimento em 2016.
“Não vai ser fácil não [me derrubar], porque eu não sou a Dilma Rousseff, eu sou do ramo. Você
acha que um marginal como [o ex-presidente da Câmara dos Deputados] Eduardo Cunha me
derrubaria? É preciso ser muito mais homem que eu para me derrubar”, disse.
Segundo ele, a tentativa de se retirar mandatários do Poder Executivo já está “escrita na história do
país” e é necessário um presidente com força política, apoio popular e que retome a confiança da
sociedade na democracia.
“Se não tivermos apoio aqui embaixo, eles vão derrubar o terceiro, o quarto e o quinto [presidentes].
Isso está escrito neste país enquanto não virarmos o jogo”, afirmou.
Ele lembrou que, desde a queda de Fernando Collor, são protocolados pedidos de impeachment
contra presidentes em exercício e que foi contra, por exemplo, quando Luiz Inácio Lula da Silva
apresentou solicitação para a saída de Fernando Henrique Cardoso.
“O impeachment derrubou uma presidente honrada, embora estivesse fazendo um governo que eu
achava muito ruim, mas respeito quem pensa diferente”, disse.
(...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário