"A questão do habeas-corpus para impedir a
prisão do presidente mais popular da história
brasileira será decidida mesmo é no Supremo.
Caberá ao STF, optar se vai apequenar-se ou
não", "O Supremo será pequeno se julgar
contra a Constituição. Em seu Inciso LVII do
Artigo 5º, ela é clara: 'ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado de sentença
penal condenatória'"; "E então, ministra: vai
com a Globo ou com a Constituição?"
Em primeiro lugar, é importante que todos saibam
que a derrota de Lula hoje no STJ era esperada.
Esperadíssima, inclusive e sobretudo por seus
advogados de defesa.
A questão do habeas-corpus para impedir a prisão
do presidente mais popular da história brasileira
será decidida mesmo é no Supremo. Caberá ao
STF, como disse sua presidenta Cármen Lúcia,
caberá ao STF optar se vai apequenar-se ou não.
O Supremo será pequeno se julgar contra a
Constituição. Em seu Inciso LVII do Artigo 5º, ela é clara: “ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
Se julgar contra a Constituição, estará também agindo contra os interesses das dezenas de milhões de
brasileiros que põem Lula na dianteira folgada de qualquer pesquisa de voto. E estará agindo a favor
dos clamores da Globo e da grande mídia, além dos interesses dos setores financeiros e do grande
capital.
Está nas mãos de Cármen Lúcia convocar a sessão do Supremo para votar a questão. Não pode se
acovardar.
Se quiser, a mineira Cármen Lúcia pode guiar-se pela fala do seu colega Marco Aurélio Mello:
“Processo, para mim, não tem cara, tem conteúdo. Não colocar em pauta tendo em conta o
envolvimento de Lula é discriminação.”
E então, ministra: vai com a Globo ou com a Constituição?
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