Quase seis meses depois de deixar a Procuradoria-Geral da República (PGR), Rodrigo Janot não tem
mais a caneta para denunciar políticos com foro no Supremo Tribunal Federal (STF), como fez ao
longo de dois mandatos.
Desde janeiro, o ex-procurador0-geral da República está morando em Bogotá, na Colômbia, onde
Desde janeiro, o ex-procurador0-geral da República está morando em Bogotá, na Colômbia, onde
ministra um curso sobre técnicas de combate à corrupção. O curso termina em maio, quando ele
volta ao Brasil para conduzir um curso na faculdade de Direito do CEUB, de Brasília.
Janot vem sendo acusado por Temer e seu grupo político de ter forjado provas e indícios contra o
presidente da República e outras pessoas.
Na guerra entre Temer e Janot, o presidente, ano passado, rompeu a prática dos governos petistas de
indicar para a Procuradoria Geral da República o escolhido pelo conjunto de procuradores do
Ministério Público Federal em eleições internas e colocou no cargo Raquel Dodge, vista como
inimiga figadal de Janot.
O ex-procurador-geral insinuou várias vezes que Dodge será uma nova engavetadora-geral da
República, em alusão ao PGR indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que durante
os OITO anos que ficou no cargo não deixou passar uma só investigação contra o governo.
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