Vaiado ao chegar em Roraima e alvo de protestos no Brasil inteiro, Michel Temer, o governante
mais impopular do mundo, rejeitado por mais de 90% da população, se irritou ao ser
questionado sobre a permanência de Fernando Segovia na Polícia Federal; Segovia indicou que
Temer seria blindado numa investigação sobre propinas nos portos e foi duramente criticado
por delegados e procuradores; trapalhada pode acabar obrigando a PF a indiciar o
“vampirão” do Carnaval.
Temer viajou a Roraima para discutir com a governadora Suely Campos medidas para minimizar o
impacto da entrada de refugiados da Venezuela.
Ele foi recebido com vaias e protesto. A manifestação foi organizada por uma frente de entidades
sindicais, como CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Sintauf (Sindicato dos Técnicos
Administrativos da Universidade Federal de Roraima).
Além de cartazes com a inscrição “Fora Temer”, um carro de som foi estacionado próximo ao
Além de cartazes com a inscrição “Fora Temer”, um carro de som foi estacionado próximo ao
palácio do governo e veicula críticas às reformas trabalhista e previdenciária. “Nós não vivemos em
uma democracia, mas em um período de golpe contra os trabalhadores. Cada dia é um direito a
menos”, disse Antonia Pedrosa, secretária estadual de combate ao racismo da CUT e uma das
organizadoras do protesto.
Além do presidente, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (o Caju) padrinho politico da
Além do presidente, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (o Caju) padrinho politico da
Governadora, também foi criticado na manifestação.
Michel Temer não respondeu se o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, tem condições
de seguir no cargo, após dizer que a tendência da PF é de pedir arquivamento do inquérito contra
Temer por "falta de Evidências".
Os jornalistas presentes insistiram na pergunta, mas o emedebista apenas sorriu e acenou, sem
responder se o diretor-geral continuará no posto.
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