quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

“Militar Cheira, Polícia Cheira, Madame Cheira, Empresário Cheira, Jogador Cheira, Político Cheira, Aécio Cheiraça”: o retrato da intervenssão e da ‘guerra às drogas’ no Rio


Tropas do Exército fazem patrulha pelas ruas da Rocinha (FOTO José Lucena/Futura Press)

Por Kiko Nogueira

Luciana Mello, dona da empresa Dríade Ambiental, pintou no Facebook o retrato da “guerra às
drogas” no Rio de Janeiro. Não é bonito, mas é verdadeiro.
Povo de fora q não sabe como é os esquema aqui no Hell de Janeiro, a parada aqui funciona assim:
polícia cheira, madame cheira, puta de luxo cheira, empresário cheira, jogador cheira, atleta cheira,
político cheira.
Nenhum deles sobe o morro pra comprar.
Na PUC, no Notre Dame, no Alto Leblon tem quem vende, tudo mocinho de boa família, tudo
safado, q nem viciado esses porrinha são.
Os maconheiro do Rio fumam porq acham q tão no direito deles, mas compram de traficante do 
mesmo jeito, depois fecham o vidro do carro com medo “da violência” q é patrocinada pelo 
Coelhinho da Páscoa, porq os babaca não se ligam q quem patrocina a violência é o narizinho 
nervoso deles e dos amiguinhos.
Polícia, exército, marinha, todo mundo vende arma pra quem? Isso aí, pros traficantes. Pra q? Pra 
galerinha descoladex da zona sul e da Barra ficar na brisa, sentar as venta na branquinha.
Aí o q a galerinha descolada quer? Pô, quer poder andar na rua sem medo de perder o iPhone, quer 
#Paz. Na bundinha não querem nada, só paz mesmo.
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