Mau Dia não viu o Vampirão! O ponto alto dos desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro
foi a apresentação da Paraíso do Tuiuti; nela, houve espaço para o "vampirão" Michel Temer
que governa o Brasil depois de um golpe parlamentar, para o fim dos direitos trabalhistas e
para os paneleiros manipulados pela mídia.
A Paraíso da Tuiuti passou pelo Sambódromo, neste domingo (11), com um desfile de forte crítica
social e política. O tema principal, expresso no título do samba, “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta
a Escravidão?”, era a ideia de que a exploração dos escravos prossegue, de outras formas, nos dias
atuais.
Na parte final do desfile, um carro trazia, no alto, um homem com a faixa presidencial, intitulado
Na parte final do desfile, um carro trazia, no alto, um homem com a faixa presidencial, intitulado
“vampiro neoliberalista” – uma alusão crítica ao presidente Michel Temer. Uma ala, chamada
“Manifestoches”, com passistas fantasiados de patos, sugeria que manifestantes foram fantoches em
protestos políticos. Outra ala lembrava do trabalho informal, numa referência explícita à reforma
trabalhista.
Do camarote da Globo, onde narrava o desfile, Fátima Bernardes, Alex Escobar e Milton Cunha
Do camarote da Globo, onde narrava o desfile, Fátima Bernardes, Alex Escobar e Milton Cunha
reagiram com comedimento ao surpreendente protesto, como se estivessem constrangidos. (...) O
constrangimento se repetiu diante da crítica ao presidente. “O vampirão”, disse Milton. Alex Escobar
apenas riu. E Fátima observou: “É o regime de exploração nos mais diversos níveis”. Um pouco
depois, Escobar disse o que todos viam: “Tá com a faixa de presidente esse vampiro”.
(...) Encerrado o desfile, o camarote da Globo recebeu vários participantes do desfile da Tuiuti – mas
(...) Encerrado o desfile, o camarote da Globo recebeu vários participantes do desfile da Tuiuti – mas
nem o vampiro, nem os “manifestoches” foram assunto das entrevistas.
Um comentário:
Isso mostra que a Globo é comprometida até os dentes com a elite suja e corrupta que governa o nosso país. "Pode ser o país dos impunes, mas com certeza não é o meu país".
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