Greves, protestos e atos públicos serão organizados desde o início da manhã desta segunda (19)
contra a reforma da Previdência e a retirada de direitos da população. SP tem ato a partir das
16h na Paulista
São Paulo – Movimentos sociais e sindical mantém esta segunda–feira (19) como dia de mobilizações, greves e protestos para pressionar o Congresso a cancelar e arquivar definitivamente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que trata da reforma da Previdência. A decretação de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro pelo governo de Michel Temer, na sexta–feira (16), levou à suspensão da votação da matéria pela Câmara, prevista para ser iniciada nesta terça (20). Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirma porém que a pressão contra o governo deve ser ampliada nesse momento para garantir que o direito à aposentadoria das trabalhadoras e trabalhadores seja mantido.
“A nossa luta é para enterrar de vez a reforma e uma das estratégias é realizar uma forte mobilização no dia 19, com greves e paralisações, além de intensificar as ações nas ruas e nas redes. Nós não podemos aceitar, de forma alguma, que esse governo continue com esse tipo de medida contra os trabalhadores da periferia, como é o caso do Rio”, disse o dirigente.
O dia de atividades, programadas para desde as primeiras horas da manhã em todo o país (confira programação abaixo) terá seu maior ato na cidade de São Paulo onde, em frente ao Masp, na Avenida Paulista, será organizado ato público, com concentração a partir das 16h. No Rio de Janeiro, manifestação convocada por movimentos sociais se concentra também às 16h na Candelária.
Paralisações nas primeiras horas
Em São Paulo, o dia de mobilização contra a reforma da Previdência terá atos e assembleias de servidores e de professores municipais, além de paralisações dos bancários, químicos e outras categorias. Metroviários farão panfletagem nas estações. No ABC, os metalúrgicos vão parar atividades, assim como químicos e trabalhadores em confecção e professores da rede privada de ensino. Em diversas cidades do interior há atividades programadas.
O presidente do Sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, esteve na porta da Volkswagen e da Mercedes Benz, onde ônibus chegavam vazios desde as primeiras horas na manhã desta segunda-feira. "Os trabalhadores estão acatando as decisões de assembleias e estão aderindo ao movimento. Isso deve se repetir na Ford, Toyota, Scania e outras dezenas de fábricas", disse Wagnão, na página da entidade no Facebook.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informa que a categoria também participará das paralisações, inclusive estendendo o movimento até esta terça-feira. Segundo a entidade, a direção da empresa pretende interromper a produção da maior refinaria de destilo, Landulpho Alves-Mataripe, (RLAM, em São Francisco do Conde, Bahia). A medida abre caminho para a privatização da refinaria, que, assim como várias outras unidades da Petrobras, está com a carga de produção muito abaixo de sua capacidade.
Em São Carlos, os metalúrgicos da Volkswagen atrasaram a entrada para marcar a insatisfação contra a proposta.
Entradas da Ford (acima) e da Mercedes (esq), em São Bernardo, e da Volks (dir), em São Carlos
Bancários
Em São Paulo, Osasco e nas cidades da região, mitas agências de bancos devem permanecer
fechadas. A paralisação foi definida em assembleias nos locais de trabalho nos dias 8, 9, 14 e 15 de
fevereiro. “Já deixamos claro para todos os parlamentares, mas nunca é demais avisar: quem votar a
favor da reforma da Previdência de Temer, que na verdade é mais um desmonte dos direitos dos
trabalhadores, não volta ao Congresso Nacional. Estamos denunciando deputados e senadores que
apoiam essa barbaridade contra o povo trabalhador e eles nunca mais serão eleitos”, reforça a
presidenta do sindicato, Ivone Silva.
Agências bancárias da região central (acima) e da Avenida Paulista e entorno (abaixo), devem
permanecer fechadas
São Paulo – Movimentos sociais e sindical mantém esta segunda–feira (19) como dia de mobilizações, greves e protestos para pressionar o Congresso a cancelar e arquivar definitivamente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que trata da reforma da Previdência. A decretação de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro pelo governo de Michel Temer, na sexta–feira (16), levou à suspensão da votação da matéria pela Câmara, prevista para ser iniciada nesta terça (20). Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirma porém que a pressão contra o governo deve ser ampliada nesse momento para garantir que o direito à aposentadoria das trabalhadoras e trabalhadores seja mantido.
“A nossa luta é para enterrar de vez a reforma e uma das estratégias é realizar uma forte mobilização no dia 19, com greves e paralisações, além de intensificar as ações nas ruas e nas redes. Nós não podemos aceitar, de forma alguma, que esse governo continue com esse tipo de medida contra os trabalhadores da periferia, como é o caso do Rio”, disse o dirigente.
O dia de atividades, programadas para desde as primeiras horas da manhã em todo o país (confira programação abaixo) terá seu maior ato na cidade de São Paulo onde, em frente ao Masp, na Avenida Paulista, será organizado ato público, com concentração a partir das 16h. No Rio de Janeiro, manifestação convocada por movimentos sociais se concentra também às 16h na Candelária.
Paralisações nas primeiras horas
Em São Paulo, o dia de mobilização contra a reforma da Previdência terá atos e assembleias de servidores e de professores municipais, além de paralisações dos bancários, químicos e outras categorias. Metroviários farão panfletagem nas estações. No ABC, os metalúrgicos vão parar atividades, assim como químicos e trabalhadores em confecção e professores da rede privada de ensino. Em diversas cidades do interior há atividades programadas.
O presidente do Sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, esteve na porta da Volkswagen e da Mercedes Benz, onde ônibus chegavam vazios desde as primeiras horas na manhã desta segunda-feira. "Os trabalhadores estão acatando as decisões de assembleias e estão aderindo ao movimento. Isso deve se repetir na Ford, Toyota, Scania e outras dezenas de fábricas", disse Wagnão, na página da entidade no Facebook.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informa que a categoria também participará das paralisações, inclusive estendendo o movimento até esta terça-feira. Segundo a entidade, a direção da empresa pretende interromper a produção da maior refinaria de destilo, Landulpho Alves-Mataripe, (RLAM, em São Francisco do Conde, Bahia). A medida abre caminho para a privatização da refinaria, que, assim como várias outras unidades da Petrobras, está com a carga de produção muito abaixo de sua capacidade.
Em São Carlos, os metalúrgicos da Volkswagen atrasaram a entrada para marcar a insatisfação contra a proposta.
Entradas da Ford (acima) e da Mercedes (esq), em São Bernardo, e da Volks (dir), em São Carlos
Bancários
Em São Paulo, Osasco e nas cidades da região, mitas agências de bancos devem permanecer
fechadas. A paralisação foi definida em assembleias nos locais de trabalho nos dias 8, 9, 14 e 15 de
fevereiro. “Já deixamos claro para todos os parlamentares, mas nunca é demais avisar: quem votar a
favor da reforma da Previdência de Temer, que na verdade é mais um desmonte dos direitos dos
trabalhadores, não volta ao Congresso Nacional. Estamos denunciando deputados e senadores que
apoiam essa barbaridade contra o povo trabalhador e eles nunca mais serão eleitos”, reforça a
presidenta do sindicato, Ivone Silva.
Agências bancárias da região central (acima) e da Avenida Paulista e entorno (abaixo), devem
permanecer fechadas
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