segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

JUIZ LAMA JATO, MARCELO BRETAS CONSEGUIU NA "JUSTISSA" LIBERAÇÃO PARA RECEBER AUXÍLIO-MORADIA IRREGULAR


"evangélico praticante que gosta de citar a Bíblia em suas sentenças"...."Outro irmão em 
Cristo, Deltan Dallagnol, faz especulação imobiliária com o Minha Casa Minha Vida,
Responsável pela Lava Jato no Rio, o juiz federal Marcelo Bretas entrou na Justiça para 
garantir a acumulação de auxílio-moradia; casado com uma magistrada, ele recebe o benefício 
apesar de resolução do CNJ proibir a remuneração a casais que morem sob o mesmo tetoR.
"Esse caso mostra que o auxílio não é auxílio, mas um complemento salarial. Esse 
complemento, em muitos casos na magistratura e no Ministério Público, é um artifício, um 
remendo legal, para furar o teto constitucional e compor os chamados supersalários" O juiz 
federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, acumula junto com a 
esposa, também juíza Simone Bretas, o recebimento dois auxílios-moradia; "O pagamento do 
auxílio-moradia, apesar de legal, porque o juiz chegou a recorrer à Justiça para recebê-lo, é 
antiético"

POR FERNANDO BRITO


O religiosíssimo, moralíssimo e espertíssimo casal formado pelo juiz Marcelo Bretas – miniatura 
carioca de Sérgio Moro – e pela juíza Simone Bretas recebe, revela o Painel da Folha, dois “auxílios-
moradia”, para, ao que consta, uma só moradia. São perto de R$ 8.700 reais e não é de crer que dois 
juízes, com vencimentos que frequentemente superam o teto constitucional, não tenham casa ou 
apartamento próprio.
Se um auxílio-moradia para quem não está morando distante em razão do serviço já é imoral – e 
mais ainda para quem tem seu imóvel de residência – dois auxílios para um só casal é muito mais: é 
ilegal, segundo resolução do Conselho Nacional de Justiça. Só que não para Marcelo Bretas e outros 
quatro juízes que foram aos colegas, digo, à Justiça e conseguiram o presente de casamento judicial.
Não estiveram sós, reconheça-se. A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a Associação 
dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho 
Como o site do TRF-2, que engloba a Justiça Federal do Rio de Janeiro está fora do ar, neste 
momento, não foi possível verificar se a decisão continua em vigor, porque no final de 2015 o 
Ministro Ricardo Levandowski suspendeu o mesmo tipo de benefício duplamente indevido, 
pretendido por juízes do Trabalho.
Seja como for, é possível verificar o alto padrão moral de sua excelência, aquele que acha que a 
Justiça tem de ser temida. Bem, não há dúvida que tememos uma Justiça exercida assim, já que é 
impossível respeitá-la.

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