'Nosso povo é soberano e a eles devemos, portanto não podemos estar confrontando e
reprimindo seus direitos', afirmou Direção Nacional de Forças Especiais da Polícia Nacional de
Honduras.
Grupos de agentes policiais de Honduras se negaram, no início da madrugada desta terça-feira
Grupos de agentes policiais de Honduras se negaram, no início da madrugada desta terça-feira
(05/12) a reprimir manifestações populares que protestam contra as possíveis fraudes no processo
eleitoral do país. O presidente Juan Orlando Hernández foi anunciado como vencedor, mas o pleito é
contestado pelo candidato de oposição Salvador Nasralla.
Grupos da Polícia Nacional de Honduras se recusaram a reprimir manifestações contra resultado
Grupos da Polícia Nacional de Honduras se recusaram a reprimir manifestações contra resultado
eleitoral
Por sua vez, membros do esquadrão Cobras,
grupo especial antimotins, apoiados também por
agentes policiais preventivos, saíram de suas
barracas no norte de Tegucigalpa e se recusaram
a sair a fim de reprimir manifestantes que não
estivessem cumprindo o toque de recolher
determinado pelo governo.
Em comunicado lido a emissoras de TV
hondurenhas, os Cobras pediram uma solução
para a crise política. “Instamos ao Tribunal
Eleitoral que respeite a vontade dos
hondurenhos. Nossa posição não se deve a
posições políticas, só queremos paz e tranquilidade”, afirmou o grupo.
Demora no resultado
Ante a demora no anúncio dos resultados das eleições presidenciais, os hondurenhos se mobilizaram
Demora no resultado
Ante a demora no anúncio dos resultados das eleições presidenciais, os hondurenhos se mobilizaram
pacificamente para exigir a difusão e defender os votos emitidos durante o pleito. Pouco depois,
foram reprimidos pelas forças de segurança.
Na sexta-feira (01/12), o governo implementou um toque de recolher por 10 dias ante as
Na sexta-feira (01/12), o governo implementou um toque de recolher por 10 dias ante as
manifestações.
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