quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

MANIFESTO POR DEMOCRACIA REÚNE INTELECTUAIS CHEGA A 80 MIL ASSINATURAS


O manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”, lançado por intelectuais na semana passada, 
alcançou 80 mil adesões; nos últimos dias, o manifesto ganhou a adesão de personalidades do 
cenário internacional, como a ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o historiador 
inglês Peter Burke, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a escritora portuguesa 
presidenta da Fundação José Saramago Pilar del Rio, os professores norte-americanos 
especialistas em América Latina Aaron Schneider e James Green.

Do Projeto Brasil Nação – O manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”, lançado por intelectuais na
semana passada, alcançou 80 mil adesões nesta quarta-feira (27/12). O documento denuncia a 
perseguição ao presidente Lula, defende eleições livres e a democracia no Brasil. “A trama de 
impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do 
semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas está fora de cogitação. 
Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia”, diz o texto.
Nos últimos dias, o manifesto ganhou a adesão de personalidades do cenário internacional, como a 
ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o historiador inglês Peter Burke, o sociólogo 
português Boaventura de Sousa Santos, a escritora portuguesa e presidenta da Fundação José 
Saramago Pilar del Rio, os professores norte-americanos especialistas em América Latina Aaron 
Schneider (Universidade de Denver) e James Green (Universidade Brown).
A carta avança também no Brasil com a assinatura de figuras reconhecidas, como o teólogo 
Leonardo Boff, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, os críticos literários João Adolfo Hansen e 
Luiz Costa-Lima Gávea, o ensaísta e poeta Silviano Santiago, as historiadoras Maria Lúcia Pallares-
Burke, Lilia Moritz Schwarcz, Maria Lúcia G. Pallares, Hebe Mattos, Lia Calabre de Azevedo e 
Beatriz Mamigonian, o cientista político André Singer, a pedagoga e tradutora Zoia Prestes e o 
jornalista José Trajano.
Do mundo das artes, a sambista Beth Carvalho, as atrizes Bete Mendes, Silvia Buarque e Soraya 
Ravenle, o cartunista Renato Aroeira, os cineastas Silvio Tender e Walter Lima Júnior e um dos mais 
renomados artistas plásticos Ernesto Neto estão entre os novos signatários.
Do mundo jurídico brasileiro, subscreveram o texto Roberto Tardelli e Gisele Citadino e Eugênio 
Aragão, entre centenas de advogados, professores de direito e juristas.
O manifesto circula na Europa e um grupo de intelectuais da Espanha, formado por Maria José 
Fariñas Dulce (Catedrática Filosofia do Direito UC3 - Espanha),
Francisco Infante Ruiz (Titular Derecho Civil - Pablo de Olavide), Lina Galvez Muñoz (Economista 
- Pablo de Olavide), Antonio Bayos (Catedrático Derecho Laboral), também assinou o manifesto.
O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento do 
Lula na Operação Lava Jato no caso do triplex do Guarujá.
Os signatários do manifesto denunciam que “a tentativa de marcar em tempo recorde para o dia 24 
de janeiro a data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade. 
Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do país”.
O documento, que surgiu como uma iniciativa do Projeto Brasil Nação, foi lançado no dia 19 de 
dezembro. O linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky, o prêmio Nobel da Paz Adolfo 
Esquivel, o cantor Chico Buarque, os economistas Luiz Carlos Bresser Pereira e Leda Paulani, o 
jurista Fábio Konder Comparato, os cientistas políticos Luiz Felipe de Alencastro e Maria Victoria 
Benevides, o embaixador Celso Amorim, os escritores Raduan Nassar e Milton Hatoum, os 
jornalistas Hildegard Angel, Mino Carta, Franklin Martins e Fernando Moraes, o ator e escritor 
Gregório Duvivier, o ativista social João Pedro Stedile e a deputada estadual Manuela D’Ávila estão 

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