quinta-feira, 9 de novembro de 2017

TODO BORIS UM DIA SOLTA A FRANGA


Globo afasta Waak por racismo. Todo Boris um dia solta a 

No mundo do “tem sempre alguém gravando”, que a mídia idolatra, o feitiço vira contra o feiticeiro.
O apresentador irônico e impiedoso do Jornal da Globo, Willian Waack, foi pego numa gravação, 
supostamente em off, (veja ao final do post) xingando alguém que buzinava, na preparação de uma 
de suas entrevistas, como fazendo “coisa de preto”.
O suposto intelectual, de aparentes maneiras chiques, quando as luzes não estão acesas é um bárbaro 
preconceituoso e cruel, revelando não ter só os maus modos que quer julgar mas , mais que isso, 
revela-se sem humanidade.
A Globo o afastou de suas funções de apresentador. Diz que “a partir de amanhã, iniciará conversas 
com ele para decidir como se desenrolarão os próximos passos.”
Está, claro, desgraçado profissionalmente para o resto da vida.
Colheu o que plantou, se dispondo a ser intérprete do reacionarismo. Porque este papel o faz falar e 
pensar pelos que pensam, mas não falam.


Relembre — Waack dando alfinetadas em Anitta depois de show de abertura das Olimpíadas

Aos jornalistas patronais, antigamente, chamavam-se-os de penas de aluguel.
Aos de hoje, pelas mudanças na mídia, poder-se-ia chamá-los de boca de aluguel.
Waack, depois de uma dúzia de anos como inquilino do pensamento dos Marinho, vai ganhar um 
pontapé. Vai ser jogado fora.
Infelizmente, porém, não será jogado fora o ódio e a discriminação com que, com palavras menos 
duras do que a gravação revelou, ele espalhou a milhões de brasileiros.
Ao fim das contas, tenho certa pena dele. Buzinou quando não devia, de uma forma em que não 
devia, toda a sua incivilidade, sua desumanidade.
No conceito que ele professa, e não eu, “fez coisa de preto”.
O que prova, talvez, que todos sejamos iguais.

Mas isso vai além de seu entendimento, como parte da elite de merda que este país formou.

Em tempo: por falar em Ali Kamel, aqui delicadamente referido como o Gilberto Freire com “i”,
veja a surra que a Dra. Maria Elizabeth Queijo acaba de lhe aplicar, com uma irretocável aula de 
jornalismo
Em tempo2, do Facebook do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS):
Esse é o amigo que dá gargalhadas da piada racista de William Waack
Trata-se de Paulo Sotero, um dos principais apoiadores do impeachment da ex-presidenta Dilma 
Rousseff em território norte-americano. Ele é diretor do Brazil Center no Woodrow Wilson Center, 
uma instituição dos Estados Unidos de estudos de geopolítica que levou Moro e Janot aos EUA, 
diversas vezes para falar sobre: Lava Jato e o Brasil.
Além desses eventos públicos ele organizou reuniões privadas para o juiz Sérgio Moro nos EUA, 
especialmente Washington.

Nenhum comentário: