terça-feira, 7 de novembro de 2017

GATINHO ANGORÁ NO ALVO

 
Ladrão do Cunha delata o gatinho ladrão!​ A gente rouba aqui por trás e ele encobre...

Na mesma delação (quá, quá, quá!) em que defendeu o ladrão presidente - não perca o 
Tijolaço, que perguntou "o que ele ganha para defender o Temer?" - o ladrão do Eduardo 
Cunha fez a cama do gatinho angorá, esse que vai administrar o pornográfico decreto que 
vende as empresas de economia mista.

O gatinho com mão boba na maior das botijas!
O que diz o Globo Overseas, na reportagem/vazamento de André de Souza:
Moreira Franco no alvo
Em depoimento prestado na Justiça Federal, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), 
preso há um ano, acusou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira 
Franco, de tratar de doações eleitorais para o PMDB juntos às construtoras OAS e Odebrecht. O 
ministro, também em depoimento, havia negado ter tratado do assunto com a OAS e afirmou ter 
conhecido o empresário Léo Pinheiro, executivo da empreiteira, apenas em 2013, quando era 
ministro da Aviação Civil. Segundo Cunha, os dois já se conheciam antes, e ele testemunhou almoço 
em 2010 que reuniu Moreira e o empreiteiro. No mesmo depoimento, Cunha negou ter recebido 
dinheiro da JBS para ficar em silêncio ou ter dado dinheiro a deputados para votarem a favor do 
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
— Moreira Franco, além de mentir que não tratou de doação, mente ao dizer que conheceu Léo 
Pinheiro quando era ministro da Aviação Civil. Ele mente, e sou testemunha dessa mentira — disse 
Cunha.
Ele relatou outro episódio em que Moreira teria tratado de doação com outra empreiteira, a 
Odebrecht. Foi em 2010, e o valor acertado teria sido de R$ 16 milhões, segundo Cunha. O ex-
presidente da Câmara não deu detalhes de como teria ocorrido essa doação.
— Passei (a informação) para o Michel Temer, que era o presidente do partido. Ele ficou muito 
constrangido. Mas se tomou providência, não me in- formou — contou Cunha.
O ex-presidente da Câmara prestou depoimento por pouco mais de seis horas no processo em que é 
réu por suspeitas de irregularidades no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal. Moreira não é investigado nessa 
ação. No depoimento, Cunha se recusou a confirmar se era de assinatura associada a uma conta no 
exterior.
O ex-deputado refutou as acusações de Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB, mas disse 
que marcou audiência em 2010 entre Funaro e Moreira Franco, que à época era vice-presidente da 
Caixa. Cunha também negou ter intermediado propina do grupo Bertin para Moreira, e voltou a 
alfinetar o ministro:
- Em se tratando de Moreira Franco, eu não duvido (que houve propina), mas não foi pelas minhas 
mãos.
Em seu depoimento na semana passada, Funaro afirmou que houve reunião com Moreira na Caixa 
para tratar de assuntos de interesse do Bertin. (...)
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