sábado, 14 de outubro de 2017

PLANETA DOS MACACOS, O DIÁRIO DE KOBA: O FIASCO BANCADO COM DINHEIRO PÚBLICO DA TURNÊ DE BOLSONARO NAS CHURRASCARIAS DOS EUA



O cancelamento do único evento público de Jair Bolsonaro em sua turnê nos EUA foi a tampa no 
caixão do fiasco de seu tour.
Sua equipe telefonou em cima da hora para os organizadores avisando que o chefe não compareceria 
à palestra na George Washington University.
Ficou com medo. “Bolsonaro mostrou que não está pronto para um debate democrático, aberto ao 
público, e a um público misturado, formado por simpatizantes, mas também críticos e curiosos”, 
disse o professor Mark Langevin à BBC Brasil.
“Nós estávamos extremamente comprometidos com o debate e tínhamos apoio do reitor, que também 
participaria”.
Langevin também reclamou do abaixo assinado contra a presença de JB na instituição feito por 
professores, estudantes e pesquisadores.
“Os manifestantes não entendiam que na democracia é preciso diálogo”. Langevin é bem 
intencionado, mas um tolo.
Que tipo de interlocução é possível com um homem que não propõe isso? Que conversa é possível 
com alguém que defende a tortura, a homofobia, o racismo e o estupro? Qual o campo de interseção 
com um fascista?
Por que repetir o vexame da Hebraica, que desonrou a memória de judeus mortos no Holocausto 
dando microfone para um sujeito enxovalhar negros dos quilombos?
Bolsonaro ficou restrito a churrascarias. Ele é uma versão dos artistas de MPB que vão a Miami, 
enchem bares vagabundos de imigrantes saudosos da pátria e voltam vendendo que fizeram sucesso 
no exterior.
Seus compromissos vêm sendo mantidos em segredo, diz a Folha.
Em Nova York, um encontro com investidores da corretora XP Investimentos também não ocorreu. 
Noves fora a truculência, ele não tem o que oferecer no terreno das propostas.

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