quinta-feira, 26 de outubro de 2017

GOVERNO DEBI & LOIDE: CORTA, CORTA E O ROMBO SÓ CRESCE !!


Números divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Tesouro Nacional mostram que o Governo 
Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – fechou o mês passado com 
déficit de R$ 22,725 bilhões; é o segundo maior déficit registrado para o mês, só perdendo para 
setembro do ano passado; nos nove primeiros meses do ano, o déficit atingiu R$ 108,533 
bilhões, o pior resultado da história para o período desde o início da série histórica, em 1997.

APÓS COMPRAR DEPUTADOS PARA SE SAFAR, TEMER GERA MAIOR ROMBO DA 
HISTÓRIA
A capa do site do Valor não podia ser mais expressiva.
Mesmo com o crescimento da receita (em grande parte por conta do PIS/Cofins e do Refis que, em
votos), o rombo das contas públicas em setembro veio acima do esperado e elevou o acumulado no 
ano para o maior valor desde – atenção! – 1997!
Mesmo com a súbita onda de fé cristã em que flutua o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está 
cada vez mais difícil ficar dentro da meta – já ampliada – de R$ 159 bilhões.
Porque, até setembro, o déficit de R$ 108,5 bilhões deixa, para alcançar a tal meta, um saldo 
negativo disponível de R$ 50 bilhões. A isso o governo espera somar R$ 27 bilhões com concessões 
de usinas hidroelétricas, campos do pré-sal e aeroportos.
Ou seja, tem R$ 77 bilhões para enquadrar saldos mensais em outubro e novembro na casa do 
registrado em setembro (-R$ 22,7 bi) e R$ 32 bilhões para fazer frente ao gasto significativamente 
maior de dezembro, com pagamentos de 13° e pagamentos de final de período.
Vai ser preciso orar muito para dezembro ficar só nisso.
Ainda assim, com uma redução monstruosa no custeio da máquina pública, onde hoje falta de tudo, e 
dos investimentos. Do mesmo Valor:
Nos nove primeiros meses de 2017, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento 
(PAC) somaram R$ 15,766 bilhões, ante R$ 26,983 bilhões verificados no mesmo período do 
calendário anterior . No caso do Minha Casa, Minha Vida, os investimentos foram de R$ 1,968 
bilhão, montante inferior aos R$ 4,769 bilhões de igual intervalo de 2016.
Veja bem os cortes são em comparação ao final de 2016, quando já se cortava impiedosamente. Os 
investimentos das estatais caiu à metade. Os gastos com construção e conservação de rodovias, 
também quase à metade do que era em 2014.
Alguém tem de contar a essa gente que, na economia, repete-se o que ensinava a charada inocente da 
infância: “o que é, o que é, que quanto mais se tira, maior fica?. Buraco!”edução monstruosa no 
custeio da máquina pública, onde hoje falta de tudo, e dos investimentos. Do mesmo Valor:
Nos nove primeiros meses de 2017, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento 
(PAC) somaram R$ 15,766 bilhões, ante R$ 26,983 bilhões verificados no mesmo período do 
calendário anterior . No caso do Minha Casa, Minha Vida, os investimentos foram de R$ 1,968 
bilhão, montante inferior aos R$ 4,769 bilhões de igual intervalo de 2016.
Veja bem os cortes são em comparação ao final de 2016, quando já se cortava impiedosamente. Os 
investimentos das estatais caiu à metade. Os gastos com construção e conservação de rodovias, 
também quase à metade do que era em 2014.
Alguém tem de contar a essa gente que, na economia, repete-se o que ensinava a charada inocente da 
infância: “o que é, o que é, que quanto mais se tira, maior fica?. Buraco!”

Nenhum comentário: