Números divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Tesouro Nacional mostram que o Governo
Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – fechou o mês passado com
déficit de R$ 22,725 bilhões; é o segundo maior déficit registrado para o mês, só perdendo para
setembro do ano passado; nos nove primeiros meses do ano, o déficit atingiu R$ 108,533
bilhões, o pior resultado da história para o período desde o início da série histórica, em 1997.
APÓS COMPRAR DEPUTADOS PARA SE SAFAR, TEMER GERA MAIOR ROMBO DA
HISTÓRIA
A capa do site do Valor não podia ser mais expressiva.Mesmo com o crescimento da receita (em grande parte por conta do PIS/Cofins e do Refis que, em
parte, terá de ser devolvido, por conta das regras mais frouxas sancionadas por Temer para comprar
votos), o rombo das contas públicas em setembro veio acima do esperado e elevou o acumulado no
ano para o maior valor desde – atenção! – 1997!
Mesmo com a súbita onda de fé cristã em que flutua o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está
Mesmo com a súbita onda de fé cristã em que flutua o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está
cada vez mais difícil ficar dentro da meta – já ampliada – de R$ 159 bilhões.
Porque, até setembro, o déficit de R$ 108,5 bilhões deixa, para alcançar a tal meta, um saldo
Porque, até setembro, o déficit de R$ 108,5 bilhões deixa, para alcançar a tal meta, um saldo
negativo disponível de R$ 50 bilhões. A isso o governo espera somar R$ 27 bilhões com concessões
de usinas hidroelétricas, campos do pré-sal e aeroportos.
Ou seja, tem R$ 77 bilhões para enquadrar saldos mensais em outubro e novembro na casa do
registrado em setembro (-R$ 22,7 bi) e R$ 32 bilhões para fazer frente ao gasto significativamente
maior de dezembro, com pagamentos de 13° e pagamentos de final de período.
Vai ser preciso orar muito para dezembro ficar só nisso.
Ainda assim, com uma redução monstruosa no custeio da máquina pública, onde hoje falta de tudo, e
Vai ser preciso orar muito para dezembro ficar só nisso.
Ainda assim, com uma redução monstruosa no custeio da máquina pública, onde hoje falta de tudo, e
dos investimentos. Do mesmo Valor:
Nos nove primeiros meses de 2017, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento
Nos nove primeiros meses de 2017, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) somaram R$ 15,766 bilhões, ante R$ 26,983 bilhões verificados no mesmo período do
calendário anterior . No caso do Minha Casa, Minha Vida, os investimentos foram de R$ 1,968
bilhão, montante inferior aos R$ 4,769 bilhões de igual intervalo de 2016.
Veja bem os cortes são em comparação ao final de 2016, quando já se cortava impiedosamente. Os
investimentos das estatais caiu à metade. Os gastos com construção e conservação de rodovias,
também quase à metade do que era em 2014.
Alguém tem de contar a essa gente que, na economia, repete-se o que ensinava a charada inocente da
Alguém tem de contar a essa gente que, na economia, repete-se o que ensinava a charada inocente da
infância: “o que é, o que é, que quanto mais se tira, maior fica?. Buraco!”edução monstruosa no
custeio da máquina pública, onde hoje falta de tudo, e dos investimentos. Do mesmo Valor:
Nos nove primeiros meses de 2017, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento
Nos nove primeiros meses de 2017, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) somaram R$ 15,766 bilhões, ante R$ 26,983 bilhões verificados no mesmo período do
calendário anterior . No caso do Minha Casa, Minha Vida, os investimentos foram de R$ 1,968
bilhão, montante inferior aos R$ 4,769 bilhões de igual intervalo de 2016.
Veja bem os cortes são em comparação ao final de 2016, quando já se cortava impiedosamente. Os
Veja bem os cortes são em comparação ao final de 2016, quando já se cortava impiedosamente. Os
investimentos das estatais caiu à metade. Os gastos com construção e conservação de rodovias,
também quase à metade do que era em 2014.
Alguém tem de contar a essa gente que, na economia, repete-se o que ensinava a charada inocente da
Alguém tem de contar a essa gente que, na economia, repete-se o que ensinava a charada inocente da
infância: “o que é, o que é, que quanto mais se tira, maior fica?. Buraco!”
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