Primo do senador Jader Barbalho, o dep. fed. José Priante era um dos deputados comprado
por Eduardo Cunha. Assim como os demais da lista, ele também votou pelo impeachment de
Dilma.
Por Diógenes Brandão
Assim como Wladimir Costa (SD-PA), o deputado federal José Priante (PMDB-PA) também foi
citado na deleção premiada que sacudiu Brasília e deixou Michel Temercom receio de uma
reviravolta na votação da segunda denúncia que pode afastá-lo da presidência, prevista para a
próxima quarta-feira (18).
Em depoimento para homologação de sua delação premiada, o operador financeiroLúcio Funaro
afirmou à Procuradoria-Geral da República, que repassou R$ 1 milhão para o ex-deputado federal
Eduardo Cunha “comprar” votos a favor do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Leia aqui a
matéria da Folha de São Paulo.
O nome do deputado paraense José Priante pode ser encontrado na página 50, do bombástico
depoimento de Funaro, que disse em sua delação premiada que o impeachment de Dilma foi
comprado.
Na prefeitura de Belém, Eduardo Cunha conversava com o prefeito de Belém, Zenaldo
Coutinho e aliados.
Como sempre acontecia antes de ter seu mandato cassado e ter sido preso, em Outubro do ano
passado, Eduardo Cunha foi trazido a Belém por Priante e aqui reuniu-se na prefeitura com Zenaldo
Coutinho e depois com o governador Simão Jatene, ambos do PSDB, partido que ajudou no
impeachment e agora garante a permanência de Michel Temer no poder, apesar dos pesares.
Ano passado, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB) voltava a receber com entusiasmo
Eduardo Cunha, com Priante e Wladimir Costa, ambos citados como operadores que foram
comprados por Eduardo Cunha, quando este esteve como presidente da Câmara dos
Deputados.
Priante iniciou sua carreira política como vereador em Belém, foi deputado estadual e está no quinto
mandato de deputado federal. Primo do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), ele tem o controle do
diretório municipal do PMDB em Belém, tendo votado pelo impeachment da ex-presidente Dilma,
contrariando a orientação do Diretório Estadual do seu partido, controlado por Jader e seu filho, o
Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.
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